Bibliografia especializada

Os textos apresentados abaixo são trechos do ensaio bibliográfico do Dr. Carlos Marichal, professor-pesquisador do Colégio do México. Faça o download do ensaio completo aqui, ENSAIO BIBLIOGRÁFICO Dr. Carlos Marichal . No futuro, serão acrescentados textos adicionais propostos pelos membros do Comité Editorial.

Bibliografia sobre crédito, moeda e banco adiantado na América Latina para as décadas de 1820-1860

O estudo de crédito e bancários primeiras experiências na América Latina deve necessariamente ser inserido no contexto de estudos mais amplos da história econômica. Um estudo clássico sobre as economias latino-americanas após a independência é Samuel Amaral e Leandro Prados de la Escosura, eds, a independência da América Latina. As consequências económicas, Madrid, Alliance, 1993. Dois recentes interpretações revisionistas e analiticamente sugestiva são Jorge Gelman , Crise pós-colonial nas economias sul-americanas? Casos de Rio de la Plata e Peru “e Ernest Sanchez Santiro,” O desempenho da economia mexicana após a independência, 1821-1870: novas evidências e interpretações “em Enrique Llopis e Carlos Marichal, eds, nada de excepcional .: o crescimento econômico na América Latina na primeira metade do século XIX, Madrid e México, Marcial / Pons e Instituto Mora, 2009, pp.25-64 e pp. 65-110. Para uma análise histórica que une a história política com a história económica e orçamental, é particularmente útil para estudar José Carlos Chiaramonte, Mercaderes da costa, economia e sociedade na província de Corrientes, primeira metade do século XIX, Buenos Aires, Fondo econômica, Cultura 1991, a qual propõe inovadora sobre a natureza incipiente dos estados-nação e o domínio da unidade hipótese província / região na época.

Para uma análise comparativa dos sistemas monetários pós-coloniais ver A. Ibarra & B. Haubserger (eds), dinheiro e Mercados: Ensaios sobre as origens do XVIII sistemas monetários latino-americano a XX, México, 2013. Os inovadores são o trabalho de Alejandra Irigoin, “As raízes monetárias da fragmentação política da América espanhola no século XIX. História mexicana, LIX, (2010) 3, pp. 919-979; e “O fim de uma era de prata: consequências globais do colapso do peso padrão prata espanhola”, The Journal of World History 20, 2 (2009), pp 207-244; bem como “Gresham a cavalo. As raízes monetárias da América espanhola fragmentação política no século XIX “História Economic Review, 62, 3, (2009), pp. 551-575. Veja também Alejandra Irigoin “Money inconvertible Papel, Inflação e Desempenho Econômico no início do século XIX Argentina”, Journal of Latin American Studies, vol. 32, n. 2 (maio de 2000), pp. 333-359, baseado em sua tese de doutorado não publicada. Uma compilação comparativa sobre a transição da colonial para economia independente no Rio de la Plata é Alejandra Irigoin e Robert Schmit (eds), a desintegração da economia colonial: comércio e moeda dentro da Rioplatense espaço, 1800-1860 (Buenos Aires , 2003).

Desde o século XIX, vários historiadores analisaram experimentos monetários e financeiros na Argentina, particularmente no Estado de Buenos Aires, nas primeiras décadas após a independência, razão pela qual há um bom número de textos clássicos e modernos sobre o assunto. Um dos primeiros estudos é Agustín De Vedia, O Banco Nacional: história financeira da República Argentina, 1811-1854, volume 1, Buenos Aires, 1890 que deve ser complementada com Nicolás Casarino, O Banco da Província de Buenos Aires 1822-1922 , Buenos Aires, 1923 e Horacio Juan Cuccorese, História do Banco da Província de Buenos Aires, Buenos Aires, 1972.

Uma monografia excelente e clássica sobre os comerciantes britânicos em Buenos Aires no século XIX e seu uso de crédito é o trabalho de Vera Reber “Casas Mercantis britânicas em Buenos Aires, 1810-1880”, tese de doutorado, Universidade de Wisconsin, 1972. Uma introdução à história do Banco de Descontos de Buenos Aires (1822-1825), do Banco Nacional (1826-1834) e da Casa de Moneda (1835-1854), os estudos de Samuel Amaral são essenciais. “Comércio e crédito Buenos Aires, 1822-1826” América, 1977, no. 4 pp. 9-49; “O Banco Nacional e as finanças de Buenos Aires” no VI Congresso Internacional da História da América. Buenos Aires: Academia Nacional de História, 1982, vol. 5, pp. 415-429; e “O Empréstimo de Londres de 1824” Economic Development, 1984, vol. 23, não. 92, pp. 559-588. Por sua vez, é fundamental Samuel Amaral, A Ascensão do Capitalismo nos Pampas: As Estâncias de Buenos Aires, 1785-1870. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.

A bibliografia da história bancária no Brasil avança com certa velocidade. Como já indicamos, há um grande número de teses de mestrado e doutorado feitas nas últimas duas décadas nas universidades brasileiras de crédito e comércio no século XIX, que sugerem um processo recente e importante de avanços na história econômica e financeira da economia. Brasil para as novas gerações de pesquisadores: eles podem ser consultados on-line na página da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica: http://www.abphe.org.br/

Um estudo pouco conhecido, mas excepcional em prebancario crédito no Brasil no século XIX é a tese de doutorado de James Joseph Ryan, crédito onde crédito é devido: activas e passivas no Rio de Janeiro, 1802-1900, tese de doutoramento, Universidade da Califórnia em Los Angeles, 2007. um estudo clássico inclui capítulos sobre crédito em plantações de café no Rio de Janeiro é a obra-prima de Stanley Stein Vassouras: a County brasileira de café, 1850-1890, Harvard University Press, 1958. o primeiro Banco do Brasil (1808-1829) veja o estudo clássico de Carlos Manuel Pelaez, “o estabelecimento de instituições bancárias em uma economia atrasada: Brasil, 1800-1851”, Negócios History Review (1975) vol. 49, não. 4 pp. 39-57; Théo Lobarinhas Piñeiro “empresários, independência e O Primeiro Banco do Brasil: trajectoria UMA de poder e grandes empresas em Tempo, (Universidade Federal Fluminense) vol 8, No.15 (2003), pp.71-9; e do mesmo autor “política de crédito agrícola e no Brasil do Século XIX ano” na América Latina na história econômica, no.6, julho-dezembro de 1996, pp.41-53.

Para o início da história do Banco do Brasil ver novo julgamento de José Luis Cardoso “, elementos Novos da história do Banco do Brasil (1808-1829): um Fracasso crônica anunciou: uma nova contribuição para a história do Banco do Brasil (1808-1829): Crônica de um fracasso Anunciada “, Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 30, No. 59, (2010) pp. 167-192. É ainda útil Carlos Manuel Pelaez, “o estabelecimento de instituições bancárias em uma economia atrasada, Brasil, 1800-1851,” Negócios History Review, vol. XLIX, No. 4 (1975), páginas 447-472. Uma história oficial do Banco do Brasil foi redactad por juristas Afonso Arinos, Mello Franco e Cláudio Pacheco em vários volumes que podem atualmente disponível em uma versão digital resumida de um artigo publicado no site do Banco do Brasil link: http: //www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/LivroBB1.pdf?codigoMenu=1193&codigoRet=14956&bread=3_7 Várias obras tradicionais são: Victor Viana, O Banco do Brasil: Seu SUA Formação engrandecimento . SUA nacional Missa, Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1926. Alfonso Arinos de Mello Franco, História do Banco do Brasil. 1808-1835, S.L., 1973. Vicente Paz Fontenla, história dois bancos no Brasil, s.c l, Rio de Janeiro, 1965. Em 2010, o Banco do Brasil publicou uma nova síntese intitulado História do Banco do Brasil, Rio de Janeiro, o Banco do Brasil, 208 páginas.

Para início brasileira financiar o início do século XIX ver Maria Teresa Ribeiro, “Políticas e instituições econômicas falência: Brasil em um período de transição de colônia para uma nação independente,” Economia, Selecta, Brasília, v.7, n.4 , (2010), p.99-121. É também muito útil Marcelo Paiva Abreu e Luis A. Correa Lake, “Direitos de Propriedade e Fiscal e dos sistemas financeiros no Brasil: herança colonial e do período imperial” em M. Bordo e R. Cortes Conde, (eds.), do velho para o Novo mundo: Monetária e das instituições fiscais da 17 a 19 séculos, Cambridge University Press, 2001, pp. 327-377. Um artigo importante para orientar o pesquisador interessado na questão das finanças internacionais no Brasil no século XIX é Caroline Shaw, ‘Rothschilds e Brasil: uma introdução com fontes do Rothschild Arquivo’, Latin American Research Review, 40, No.l (Fevereiro de 2005), 165-85.

A melhor introdução à análise dos sistemas monetários na Bolívia e países / regiões vizinhas nas primeiras décadas após a independência são os estudos de Antonio Mitre: Os patriarcas da prata. Estrutura socioeconômica da mineração boliviana no século XIX (Lima, IEP, 1981) e El monedero de los Andes. Região econômica e moeda boliviana no século XIX, México, Instituto Mora, 2004, 2ª edição. Veja também Alejandra Irigoin, “A desintegração da economia colonial no Rio da Prata: os efeitos da fragmentação monetária em Potosí e Buenos Aires, 1820 -1860” na Revista de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Autónoma Gabriel Moreno, La Paz Bolívia, vol. 10, não. 1, (2004), pp. 77-148.

No sistema monetário e de crédito no Chile independente, ver René Millar Carvacho, teorias políticas e monetárias no Chile, 1810-1925, Santiago, Universidad Gabriela Mistral, 1994; Eduardo Cavieres, Chile Comércio e comerciantes ingleses, 1820-1880, Valparaiso, Universidade Católica, 1988; Pierre Vaysierre, Un siècle de capitalisme minier au Chili, 1830-1930, Toulouse, CNRS, 1980; César Ross, “Origens do banco Vida no Chile (1811-1850), Libertador O’Higgins Magazine, viii, não. 8, 1992, 19-57. Indispensável está consultando Sergio Vllalobos, a origem ea ascensão da burguesia chilena, Santiago, Editorial Universitária, 1987, resumo das principais suas obras. Classics em casas comerciais na primeira metade do século XIX são Eduardo Cavieres, chileno e comerciantes ingleses Comércio 1820-1880: um ciclo de História Econômica, Valparaíso, Universidade Católica de Valparaiso, 1988 e o mesmo autor Estrutura” e operação do empresas comerciais de Valparaiso durante o século XIX (1820-1880) “em cadernos de História, No. 4 de 1984.

Mais recentemente, veja o notável trabalho de Manuel Llorca, O Comércio Têxtil Britânico na América do Sul no Século Dezenove, Cambridge University Press, 2012, que usa o arquivo dos banqueiros Huth & amp; Co., na Inglaterra, bem como fontes de muitas casas mercantis, para esclarecer aspectos pouco conhecidos, mas fundamentais, do crédito e do seguro na primeira metade do século XIX no mundo atlântico. O conhecimento das questões bancárias começou a ser amplamente difundido na imprensa chilena na década de 1840, como confirmado no texto de Pedro Felix Vicuna, Cartas sobre os Bancos, compilado das inseridas por Mercúrio de Valparaíso, Imprenta del Mercurio, 1845
727/5000
Mais recentemente, veja o notável trabalho de Manuel Llorca, O Comércio Têxtil Britânico na América do Sul no Século Dezenove, Cambridge University Press, 2012, que usa o arquivo dos banqueiros Huth & amp; Co., na Inglaterra, bem como fontes de muitas casas mercantis, para esclarecer aspectos pouco conhecidos, mas fundamentais, do crédito e do seguro na primeira metade do século XIX no mundo atlântico. O conhecimento das questões bancárias começou a ser amplamente difundido na imprensa chilena na década de 1840, como confirmado no texto de Pedro Felix Vicuna, Cartas sobre os Bancos, compilado das inseridas por Mercúrio de Valparaíso, Imprenta del Mercurio, 1845
mercantiles
Definiciones de mercantil
Adjetivo
1
Del comercio o que tiene relación con él.
derecho mercantil; sociedad mercantil; contrato mercantil; entidad mercantil .
Enviar comentarios
Historial
Guardadas
Comunidad

Sobre el comercio, los comerciantes y el crédito mercantil en Cuba en la primera mitad del siglo XIX véase José Antonio Piqueras, La esclavitud en las Españas: un lazo transatlántico, Madrid, Editorial Catarata, 2012; Antonio Santamaría García y Alejandro García Alvarez, Economía y colonia: la economía cubana y la relación con España, 1765-1902, Madrid, CSIS, 2004; y Roland T. Ely, Comerciantes cubanos del siglo XIX, La Habana, Ed. Librería Martí, 1961. Sobre fiscalidad y tempranos experimentos con papel moneda en el Caribe español véanse los diversos ensayos y estudios de caso en Inés Roldan de Montaud, ed., Las haciendas públicas en el Caribe hispano durante el siglo XIX, Madrid, CSIC, 2008. Sobre tempranas propuestas para la creación de bancos en Cuba, citamos a título de ejemplo, lo que es hoy un verdadero clásico de época: Jaime Badía, Cartas sobre los bancos de los Estados-Unidos, La Habana, Imprenta de Gobierno y de Marina, 1840.

Una síntesis del funcionamiento de los sistemas monetarios en el México después de la independencia se encuentra en José Antonio Batiz y José Enrique Covarrubias (eds.), La moneda en México, 1750-1920, México, Instituto Mora, 1998. Sobre el Banco de Amortización del Cobre (1837-1842) véanse las monografías de Javier Torres, “De monedas y motines: los problemas del cobre durante la primera república central de México, 1835-1842, tesis de maestría, UNAM, 1994, y José E Covarrubias, La moneda de cobre en México, 1760-1842, México, UNAM, 2000. Acerca del primero experimento con banca de inversión en América Latina, debe consultarse el estudio clásico de Robert Potash, El Banco de Avío de México: el fomento de la industria, 1821-1846, México, Fondo de Cultura Económica, 1959. Una antología de estudios sobre la banca temprana en México se encuentran en L. Ludlow y C. Marichal, eds., Banca y poder en México, 1800-1925, México, Grijalbo, 1986; de los mismos autores Un siglo de banca en México, Instituto Mora, 1998, incluye folletos de mediados del siglo XIX con propuestas tempranas para la formación de bancos.

Para estudios de caso de comerciantes prestamistas en México en la primera mitad del siglo XIX son de utilidad los ensayos en la obra colectiva Ciro Cardoso et al, Formación y desarrollo de la burguesía en México, Siglo XIX, México, Siglo XXI, 197. Para un buen estudio de casas comerciales británicas véase Hilarie Heath,”British comercial Houses in Mexico, 1821-1867”, Ph.D., London School of Economics and Political Science, 1988. El mejor estudio de una casa de comerciantes banqueros en el siglo XIX es, sin duda, David Walker, Parentesco, negocios y política: la familia Martínez del Río en México, 1823-1867, México, Alianza Mexicana, 1991. Pionero en el estudio del manejo del crédito público por los comerciantes fue el trabajo de Barbara Tenenbaum, México en la época de los agiotistas, 1820-1854, México, Fondo de Cultura Económica, 1987. Un estudio del crédito por casas de empeño es Marie Francois, A Culture of Everyday Credit: Housekeeping, Pawnbroking and Governance in Mexico City, 1750-1920 (University of Nebraska Press, 2006. Un estudio de referencia es Richard Salvucci, Politics, Markets and Mexico´s “London Debt”, 1823-1887, Cambridge University Press, 2009.

Un importante estudio sobre el crédito eclesiástico en el período es Francisco Cervantes, “De la impiedad y la usura: los capitales eclesiásticos y el crédito en Puebla, 1825-1863,”, tesis doctoral, El Colegio de México. 1992. Para un excelente trabajo sobre la Iglesia y el crédito en Michoacán durante la primera mitad del siglo XIX véase Margaret Chowning, “The Management of Church Wealth in Michoacán, Mexico, 1810-1856: Economic motivations and political implications,” Journal of Latin American Studies, 32 (1990), pp.459-497. Más recientemente véase la tesis doctoral de César Castañeda Vázquez del Mercado, Crédit et développement agricole à Valladolid de Michoacán, Mexique 1750-1860, Tesis doctoral, l’EHESS, Paris, 2006. También debe consultarse la monografía de Eugene Wiemers “Agricultural Credit in 19th Century Mexico: Orizaba and Córdoba, 1822-1871, Hispanic American Historical Review, 65, 3 (1985), pp. 519-546.Un trabajo muy útil para entender la transición del crédito colonial a los sistemas crediticios de la época independiente es el volumen editado por Leonor Ludlow y Jorge Silva, Los negocios y las ganancias: de la colonia al México moderno, México, Instituto Mora, 1993, que incluye una veintena de ensayos sobre crédito rural, eclesiástico, y urbano, casas de prestamistas y primitivos bancos.

Entre los estudios más importantes sobre el crédito y las finanzas en el Perú independiente se cuenta, en primer lugar, Alfonso Quiroz, La deuda defraudada: consolidación de 1850 y dominio económico en el Perú, Lima, 1987, el cual analiza los principales actores en las finanzas y comercio entre 1820 y 1850. También son de gran utilidad las obras de José Deustúa, La minería peruana y la iniciación de la República, Lima, 1986 y El embrujo de la plata. La economía social de la minería en el Perú del siglo XIX, Lima, Banco Central de Reserva del Perú/Instituto de Estudios Peruanos, 2009, De la misma manera es imprescindible la consulta de Paul Gootenberg, Between Silver and Guano: Comercial Policy and the State in Postindependence Peru, Princeton University Press, 1989. Sobre la historia monetaria en la época véase el volumen coordinado por Christine Hunefeldt, Apuntes sobre el proceso histórico de la moneda de Perú, 1820-1920, Banco Central de Reserva del Perú, 1990.

Emissões dos vários bancos da América Latina

Obras sobre historia bancaria latinoamericana para los decenios de 1850-1880

Argentina cuenta con una vieja tradición de estudios de historia bancaria desde mediados del siglo XIX en adelante. Un temprano clásico es Mariano Fragueiro, Organización del Crédito, (publicado originalmente en 1850) Buenos Aires, Editorial Raigal, 1954. También son de notable utilidad Octavio Garrigós, El Banco de la Provincia de Buenos Aires 1834-1874 , Buenos Aires, 1874, Sixto J. Quesda, Historia de los bancos modernos, 2 vols. Buenos Aires, 1901, y el volumen de 500 páginas de Emilio Hansen, La moneda argentina, estudio histórico, Barcelona, 1916. Una fuente legislativa y legal es Bancos y moneda: recopilación de leyes y decretos, 1854 a 1890, Buenos Aires, 1890.

Para conocer la relación entre banca y finanzas en el siglo XIX es indispensable comenzar con los estudios del historiador económico argentina contemporáneo más reconocido: véase Roberto Cortés Conde, Dinero, Deuda y Crísis: Evolución fiscal y monetaria en la Argentina 1862-1890, Buenos Aires, Sudamericana, 1989. Sobre el crédito ganadero otorgado por los comerciantes y por el Banco de la Provincia de Buenos Aires véase el estudio esplendido de Hilda Sabato, Capitalismo y ganadería en Buenos Aires: la fiebre del lanar, 1850-1890, Buenos Aires, Sudamericana, 1989, en particular su capítulo 7. Sobre el crédito y las tasas de interés en Córdoba desde mediados del siglo XIX véase F. Converso, “Los usos monetarios y las prácticas financieras. Córdoba, Argentina 1850-1900”, América Latina en la Historia Económica, vol 10, núm.1, (2003), pp. 51-86. Mucha información sobre los primeros bancos británicos en el Río de la Plata se encuentra en H. Ferns, Gran Bretaña y Argentina en el siglo XIX, Buenos Aires, Hachette, 1968, y sobre todo en la tesis doctoral inédita de Charles Jones, “British Financial Institutions in Argentina, 1860-1914,” Ph. D. thesis (University of Cambridge, 1973). Sobre la banca francesa en Argentina ver el magnífico estudio de Andrés Regalsky, Mercados, inversores y elites: las inversiones francesas en la Argentina, Buenos Aires, Universidad Tres de Febrero, 2002. Sobre el origen de los bancos en Rosario a mediados del siglo XIX véase el ensayo de Julio Martinez, “El Banco Mauá y Cia. : contribuición al estudio de su historia, Rosario”, 1964, monografía de 64 páginas. También es de utilidad para una bibliografía más extensa véase la revista electrónica de fuentes y archivos de Argentina: http://www.refa.org.ar/

Sobre el impacto de las crisis de 1866 y 1873 en el comercio y las finanzas argentinas ver el estudio pionero de José Carlos Chiaramonte, Nacionalismo y liberalismo económicos en Argentina, 1860-1880, Buenos Aires, Ehasa, 2012. Un estudio fundamental sobre moneda y banca en la época es Gerry Della Paolera y Alan Taylor , Tensando el ancla: la Caja de Conversión y la búsqueda de la estabilidad macroeconómica, 1880-1935, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 2003, cuyos primeros capítulos cubren los años de 1860-1880. Una monografía un poco añeja pero útil es Horacio Cuccorese, Historia de la conversión del papel moneda en Buenos Aires, 1861-1867, La Plata, Universidad Nacional de La Plata, 1959. Para monografías de instituciones véase Bolsa de Comercio en su centenario, 1854-1954, Buenos Aires, Bolsa de Comercio, 1954; y Feliz T. Garzon, Historia del Banco Provincia y Bano de Córdoba, Buenos Aires, Imprenta Mercateli, 1923. Un clásico es Andrés Lamas, Estudio histórico y científico del Banco de la Provincia de Buenos Aires, Buenos Aires, El Nacional, 1886. Para ensayos contemporáneos brillantes y críticos sobre las finanzas argentinas es indispensable la consulta de las obras de Juan Bautista Alberdi, por ejemplo, en sus Obras Selectas, Buenos Aires, Librería La Libertad, 1920, 18 vols, en particular el volumen 15 de Escritos económicos.

Para un acercamiento a la historia financiera y bancaria de Brasil en el siglo XIX , es fundamental la consulta de algunos clásicos sobre la historia monetaria y bancaria de ese país, entre los cuales se cuentan: Liberato Castro Carreira, Historia financeira do Brasil, Río de Janeiro, 1889; J. P. Calogeras, La Politique Monétaire du Brésil, (primera edición, Río de Janeiro, 1910) reedición Sao Paulo, Cia. Editora Nacional, 1960 ; y A. Cavalcanti, O Meio Circulante Nacional, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1893. Una joyita poco conocida es Candido Baptista de Oliveira, Systema Financial do Brasil, publicado en San Petersburgo en 1842, por el embajador de Brasil en Rusia: el ejemplar que consultamos, muy raro, está en la biblioteca del Banco do Brasil. Un clásico muy citado es Bernardo Souza Franco, Os bancos do Brasil: sua história, defeitos da organizaçao, e reforma do sistema bancário, Rio de Janeiro, 1848, reed., en Brasilia, Editora Universidades de Brasilia, 1984. Pero probablemente los trabajos más útiles de la época sobre la banca probablemente sean Sebastião Ferreira Soares, Esboço ou primeiros traços da crise commerciale da cidade do Rio de Janeiro em 10 de setembro de 1864, Rio de Janeiro, Almanake Laemmert, 1865, y su extrardinaria síntesis, Sebastião Ferreira Soares, Elementos de estatística compreendendo a teoria da ciência e a sua aplicação à estatística comercial do Brasil. Rio de Janeiro, Typographia Nacional, 1865, que analiza cada banco y sector bancario en esa época.

Una bibliografía amplia y actualizada de la historia bancaria de Brasil en los primeros tres cuartos del siglo XIX se encuentra en Carlos Gabriel Guimaraes, A Presença inglesa nas finanças e no comercio no Brasil Imperial: os casos da sociedad Bancária, Maú, MacGregor & Cia (1854-1866) e da firma inglesa Samuel Phillips & Cia (1808-1840), Río de Janerio, 2012. También véase del mismo autor “O Império e os bancos comerciais do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX: os casos do Banco Mauá, MacGregor & Cia., do Banco Rural e Hipotecário do Rio de Janeiro e do Banco Comercial e Agrícola”, en Anais do III Congresso Brasileiro de História Econômica que puede consultarse en http://www.abphe.org.br/congresso1999/Textos/CARL_4B.pdf A su vez, es altamente recomendable el detallado y muy sugerente trabajo de Thiago Fontelas Rosado Gambi, “A Banco da Ordem: política e finanças no imperio brasileiro, 1853-1866,” tesis doctoral, Universidad de São Paulo, 2010.
Es indispensable la consulta de las numerosas publicaciones de María Barbara Levy, pero hay que enfatizar en primer lugar su gran obra Historia da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, IBMEC, 1979); y con Ana María Andrade “A Gestão Monetária na Formaçao do Estado Nacional”, en Revista Brasileira do Mercado des Capitais, no.17, pp. 138-152, (maio/agosto, 1980), Rio de Janeiro; y “Fundamentos do Sistema Bancário no Brasil: 1834-1860”, Estudos Económicos, no. 15, pp. 17-48, (1985). Para una revisión de fuentes sobre la historia bancaria de Brasil véase Flavio Saes, “Fontes para a história dos bancos no Brasil” en América Latina en la Historia Económica, México, Instituto Mora, no. 3, pp. 63-72: disponible en línea en http://alhe.mora.edu.mx/sistema/hmiconsulta2.php?paso=1

Sobre el sistema monetario y bancario brasileño, es indispensable consultar la obra de Carlos Peláez and Wilson Suzigan, Historia monetaria do Brasil: Analise da politica, comportamento e instituçoes monetarias (Brasilia, Editora Universidade de Brasilia, 1976). Sobre el crédito, los mercados de capitales tempranos y la banca regional véase Flavio Saes, Crédito e Bancos no Desenvolvimento de Economic Paulista, 1850-1930 (Sao Paulo, 1986), así como Joseph Sweigart, Joseph Coffee factorage and the emergence of a Brazilian capital market, 1850-1888” Nueva York, 1987, y Anne G. Hanley, Capital markets in the coffee economy : financial institutions and economic change in São Paulo, Brazil, 1850-1905, Stanford Univeristy Press, 1995. Sobre los bancos en Bahía véase Thales de Azevedo y E. Q. Vieira Lins, Historia do Banco da Bahía, 1858-1958, Livraria José Olympio, Rio de Janeiro, 1969. También recomendamos El estúdio del crédito hipotecário por Renato Leite Marcondes, “O Financiamento Hipotecário da Cafeicultura noVale do Paraíba Paulista (1865-87),” Revista Brasileira de Economia, vol. 56, nº1, enero marzo, 2002. El historiador económico, William Summerhill, ha escrito numerosos estúdios pertinentes sobre La historia econômica brasileña, y tiene en prensa en Yale University Press, lo que promete ser obra fundamental sobre la historia de la deuda doméstica de Brasil durante el siglo XIX.

La obra más importante sobre los debates bancarios y la política financiera en Brasil a mediados del siglo XIX es, sin duda, André Arruda Villela “The Political Economy of Money and Banking in Brazil, 1850-1870” Ph..D thesis, London School of Economics (LSE), 1999, consultable en línea. Un excelente complemento es Ana María Ribeiro de Andrade, “1864: Conflito entre metalistas e pluralistas”, tesis de maestría, Instituto de Filosofía y Ciencias Sociales de la Universidade Federal do Río de Janeiro, octubre, 1987. Finalmente debe prestarse esoecial atención a aquellas bases de datos que permiten un acercamiento a la legislación económica, a los reportes oficiales sobre la banca, lãs memórias ministeriales y a los debates parlamentarios de la época, los cuales afortunadamente pueden consultarse en línea hoy en dia. Por ejemplo, véase Coleção das Leis do Império do Brasil, en versión electrónica en: http://bd.camara.gov.br/bd/ Asimismo para documentos oficiales y almanaques con mucha información sobre comercio y banca en el siglo XIX véase el sitio absoluto extraordinario, sin parangón en el resto de Latinoamérica: http://www.crl.edu/brazil

La mejor introducción al análisis de los sistemas monetarios en Bolivia y países/regiones aledañas en los primeros decenios después de la independencia son los estudios de Antonio Mitre: Los patriarcas de la plata. Estructura socioeconómica de la minería boliviana en el siglo XIX (Lima, IEP, 1981) y El monedero de los Andes. Región económica y moneda boliviana en el siglo XIX, México, Instituto Mora, 2004, 2ª edición. También véase Alejandra Irigoin, “La desintegracion de la economia colonial en el Rio de la Plata: los efectos de la fragmentacion monetaria en Potosi y Buenos Aires, 1820 –1860” en Revista de Humanidades y Ciencias Sociales, Universidad Autónoma Gabriel Moreno, La Paz Bolivia, vol. 10, no. 1, (2004), pp. 77-148.

Dos fuentes de utilidad para la historia del crédito a mediados del siglo XIX en Colombia son Richard Hyland, “The Secularization of Credit in the Canca Valley, Colombia 1851-1880,” Ph. D. thesis (University of California Berkeley, 1979), y Frank Safford, “Commerce and enterprise in Central Colombia, 1821-1870,” Ph. D. thesis (Columbia University, 1965). También esencial son las referencias a la relación entre crédito, hacienda y comercio en Marco Palacios, El café en Colombia: una historia económica, social y política, Bogotá, Planeta, El Colegio de México, 2002, 3ª edición.
Para la historia de la banca regional, la investigadora más prolífica que ha trabajado con más materiales de archivo es María Mercedes Botero Restrepo: véase, por ejemplo, su ensayo “La banca regional en Colombia (1872-1923): El caso de Antioquia,” en Carlos Marichal (coord.) número especial de la Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, titulado “Los bancos en América Latina en los siglos XIX y XXI”, (Bilbao, 2012), Archivo BBVA, no. 6, pp.77-98.

Sobre la temática de la banca libre en Colombia y el resto de América Latina es conveniente revisar en primer término los debates internacionales, resumidos muy eficazmente en Hugo Rockoff, The Free Banking Era: A Reexamination, Nueva York 1975; y Lawrence White, Free Banking in Britain: Theory, Experience and Debate, 1800-1845, Londres, 2008. Para estudios específicos sobre banca libre en Colombia deben consultarse L.M. Echeverri, “Banca libre: La experiencia colombiana en el siglo XIX”, en F. Sánchez (ed.), Ensayos de historia monetaria y bancaria de Colombia, Bogotá 1994, pp. 305–33; A. Hernández, La moneda en Colombia, Bogotá, 2001; Adolfo Meisel, “Free banking in Colombia”, en K. Dowd (ed.), The experience of free banking Nueva York, 1992, pp. 93–102; y J. Timoté, “Desempeño económico y régimen monetario colombiano en el siglo XIX: de la banca libre a la centralización”, Tesis de maestría en ciencias económicas, Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, 2010.

La principal fuente para la historia monetaria y bancaria de Colombia es Adolfo Meisel, et al, El Banco de la República: Antecedentes, Evolución y Estructura (Bogotá, Banco de la República, 1990), 2 vols., que debe ser complementado con Juan Santiago Correa R., Moneda y nación: del federalismo al centralismo económico en Colombia, 1850-1922, Bogotá, 2010 y por la excelente antologia de ensayos de expertos reunidos en Fabio Sánchez, ed., Ensayos de historia monetaria y bancaria de Colombia, Bogotá, 1994, que incluye -entre otros estudios formidables- el notable ensayo de Carmen Astrid Romero, “La banca privada en Bogotá (1870-1922)”. Indispensable también para la historia financiera colombiana en el siglo XIX es indispensable la consulta de Adolfo Meisel Roca y María Teresa Ramírez, eds., Economía Colombiana del Siglo XIX, Bogotá 2010, en particular los ensayos sobre finanzas y economía de Roberto Junguito, Mauricio Avella y de José Antonio Ocampo, respectivamente, todos los cuales cuentan con series de tiempo muy importantes.

La obra clásica más renombrada sobre la historia del sistema monetario y la banca en Chile en el siglo XIX es de Guillermo Subercaseaux, El Papel Moneda (Santiago de Chile, 1912); y por el mismo autor su obra History of Monetary Policy in Chile, Oxford, 1922. Otro estudio clásico sobre la banca es Luis Barros Borgoño, La Caja de Crédito Hipotecario. Su organización i réjimen económico, con un estudio sobre la constitución de la propiedad i el réjimen hipotecario. Santiago: Cervantes, 1912, 2 vols. Un estudio de síntesis fundamental es R. Millar Políticas y teorías monetarias en Chile, 1810-1925, Santiago, 1994. Una revisión comprensiva de la misma temática se encuentra en los estudios de Agustín Llona Rodrìguez, por ejemplo: “Chilean Monetary History, 1860-1925. An Overview”, en Revista de Historia Económica (Madrid) xv,1 (1997), 125-160; y su tesis doctoral “Chilean Monetary Policy, 1860-1925”, Ph.D., Boston University, 1990. Otro estudio importante es la tesis de maestría de Cesar Ross Orellana, “Concentración y especulación bancaria en Chile, 1860-1895”, Universidad de Chile, 1996, y su libro, Poder, Mercado y Estado: Los Bancos de Chile en el Siglo XIX, Santiago de Chile, 2003.

 

Un estudio penetrante y detallado del crédito en la industria minera chilena en el siglo XIX es Pierre Vaysierre, Un siècle de capitalisme minière an Chile, 1830-1930 (Paris, CNRS, 1980). Sobre el primer banco hipotecario ver Raúl Cordero Rebolledo. Historia de la Caja de Crédito Hipotecario, Imprenta Salesianos S.A. Santiago, 1999. Un estudio monográfico detallado sobre un comerciante banquero es Juan Eduardo Vargas Carriola, José Tomás Ramos Font, una fortuna chilena del siglo XIX, Santiago, 1988. Para un estudio de bancos y empresas a mediados del siglo XIX que complementa los trabajos de Eduardo Cavieres, ya citado, véase Robert B. Oppenheimer, “National Capital and National Development: financing Chile’s Central Valley Railroads,” Business History Review, vol. LVI, no.1, 1982, pp. 54-75. Para entender el impacto de la crisis de 1873 sobre la banca y otras empresas véase el ensayo de William Slater, “Chile and the World Depression of the 1870’s, Journal of Latin American Studies, II, no. 1, (mayo de 1979), pp. 67-99.

La obra de F. Fetter, Monetary Inflation in Chile, Princeton University Press, 1931, tradicionalmente era considerada una obra seminal de la historia monetaria chilena que propuso una crítica a la experiencia de la banca libre chilena como inherentemente inestable. Sin embargo, en las últimas décadas han surgido trabajos revisionistas que se han enfocado en estudiar más a fondo el episodio de banca libre en Chile en el período de 1860 a 1878. Entre ellos destacan los estudios de los investigadores Ignacio Muñoz Delaunoy, Una economía monetaria descentralizada: la “banca libre” chilena del siglo XIX, (tesis de licenciatura, Universidad Católica de Chile, 1998), consultable en línea, así como el trabajo de I. Briones Rojas, Banque libre : de l’idée à la réalité : le cas du Chili, 1860-1898, tesis de doctorado en París, defendida en 2004, y la monografía de los profesores P. Jeftanovic y R. Lüders, La Banca Libre en Chile, Santiago, la Pontificia Universidad Católica de Chile , 2006.

La historiografía sobre la banca en Centroamérica es todavía relativamente escasa pero deben destacarse textos importantes, como son Rufino Pacheco, Ciento Cinco Años de Vida Bancaria en Costa Rica (San José de Costa Rica, 1958); Bernardo Villalobos Vega, Bancos emisores y bancos hipotecarios en Costa Rica, 1850-1910 , San José de Costa Rica, 1981; y José R. Corrales El Banco Anglo Costarricense y el desarrollo económico de Costa Rica, 1863-1914, San José, Editorial de la Universidad de Costa Rica, 2000. Asimismo son fundamentales los trabajos de Rodrigo Quesada Monge, entre ellos su ensayo “Costa Rica, 1860-1890: Café, Bancos y Crecimiento Económico, en Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, no. 6, 2012, (Archivo Histórico BBVA, Bilbao), pp.99-128.

Sobre la historia bancaria de Cuba véase, en primer término, Inés Roldán, La banca de emisión en Cuba, 1856–1898, Madrid, Banco de España, 2004. También es de utilidad Susan J. Fernánez, Encumbered Cuba: Capital markets and revolt, 1878-1895, Gainesville, University of florida Press, 2002. Asimismo véase la gran síntesis de Carlos Tablada y Galia Castelló, La historia de la banca en Cuba: del siglo XIX al XXI, La Habana, Editorial de Ciencias Sociales, 2007, vol. 1 “La Colonia”; y el notable volumen de Francisco Comin Comín, Angles Pascual Martínez Soto ye Inés Roldán, Las cajas de ahorro de las provincias de Ultramar, 1840-1898, Madrid, 2010. De manera complementaria es importante consultar Inés Roldán “El Banco Español de La Habana, 1856-1898: historia de un emisor colonial,” en Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, Archivo BBVA, no. 6, 2012, pp.183-219. Sobre Puerto Rico véase Angel Pascual Martínez Soto, “Los orígenes del crédito y las instituciones bancarias en Puerto Rico, 1814-1878 en Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, Archivo BBVA, no. 6, 2012, pp.219-256.

La historia bancaria de Ecuador cuenta hoy con una excelente obra de síntesis de Wilson Miño Grijalva, Breve historia bancaria del Ecuador, Quito, Corporación Editorial Nacional, 2008. Para visiones generales que abordan crédito y banca en el siglo XIX véase Luis Alberto Corbo, Historia monetaria y cambiaria del Ecuador desde la época colonial. Quito, Banco Central del Ecuador, 1953; Julio Estrada Ycaza, Los Bancos del siglo XIX. Guayaquil, Archivo Histórico de Guayas, 1976; y Linda Alexander Rodríguez, The Search for Public Policy: Regional Politics and Government Finances in Ecuador, 1830-1940, Berkeley, University of California Press, 1985.

Los numerosos estudios de Leonor Ludlow ofrecen una visión amplia de la banca mexicana en el siglo XIX, incluyendo su tesis doctoral, “Las dinastías financieras en la Ciudad de México: de la libertad comercial a la reforma liberal”, tesis doctoral, El Colegio de Michoacán, 1995. También véase, dentro de su amplia producción, su ensayo “La disputa financiera por el imperio de Maximiliano y los proyectos de fundación de instituciones de crédito (1863-1867)”, en Historia Mexicana, XLVII:4 (188) (abr.-jun. 2001), pp. 765-805; y “Nacimiento y desarrollo del Banco Nacional de México, 1884-1915”, en C. Marichal y P . Tedde, coords., La formación de los bancos centrales en España y América Latina, siglos XIX y XX, Banco de España, Madrid, pp.159-178.

Sobre la lenta formación de mercados de capitales en México en el siglo XIX véase Carlos Marichal, “Obstacles to the Development of Capital Markets in Mexico in the Nineteenth Century”, en Stephen Haber, ed., How Latin America Fell Behind, Stanford University Press, 1997 pp. 118-145, texto traducido como “Obstáculos para el desarrollo del mercado de capitales en el México del siglo XIX”, en Jorge Silva Riquer, Juan Carlos Grosso y Carmen Yuste (comps.), Circuitos mercantiles y mercados en Latinoamérica, siglos XVIII-XIX, México, IIH-UNAM, Instituto Mora, 1995, pp. 500-561. Para el último cuarto del siglo véase Noel Maurer, The Power and the Money: Credible Commitments and the Financial System in Mexico, 1876-1932, Stanford University Press, 2006, y Mónica Gómez, “Un sistema bancario con emisión de billetes por empresarios privados: el comportamiento del Banco Nacional de México en el proceso de creación de dinero, 1884-1910,” Tesis de doctorado en historia, El Colegio de México, 2001. Sobre los comerciantes banqueros y los primeros bancos regionales mexicanos deben consultarse los numerosos estudios de Mario Cerutti, entre los cuales citamos aquí solamente Burguesía, capitales e industria en el norte de México, 1850-1910, México, Alianza/UANL, 1992. De notable utilidad son ochos estudios de caso por sendos historiadores económicos en el volumen de Mario Cerutti y Carlos Marichal, comps., La Banca regional en México, 1870-1930, México, Fondo de Cultura Económica/El Colegio de México, 2003. Para un estudio sobre el crédito no bancario en esta época véase Juliette Levy The Making of a Market: Credit, Henequen and Notaries in Yucatán, 1850-1900, Pennsylvania State University Press, 2012.

Una amplia revisión historiográfica sobre la banca en México es Gustavo del Angel y Carlos Marichal, “Poder y crisis: Historiografía reciente del crédito y la banca en México, siglos XIX y XX”, en Historia Mexicana, LII, No. 3, (2003), pp. 677-724. Un volumen con una decena de ensayos sobre la temprana banca en México es Leonor Ludlow y Carlos Marichal eds., La banca en México, 1820-1920, México, Instituto Mora, 1998. Un panorama importante del crédito en el siglo XIX es Paolo Riguzzi, “Los pobres por pobres, los ricos por ignorancia: el mercado financiero en México, 1860-1925, las razones de una ausencia,” en M.Carmagnani, A.Hernández Chávez y R. Romano (coords.), Para una historia de América Latina. Volumen II, Los nudos, Fondo de Cultura Económica/El Colegio de México, 1999, pp. pp.344-373. Los primeros experimentos de creación de banca privada en forma de sociedades anónimas en México se dieron en la época del Imperio de Maximiliano: debe consultarse la historia Historia del Banco de Londres y México, 1864-1964, Mexico, 1964. Para una visión panorámica véase Leonor Ludlow “La primera etapa de formación bancaria, 1864-1897”, en Leonor Ludlow y Jorge Silva, (comps.): Los negocios y las ganancias: de la colonia al México moderno, Instituto Mora, México, 1993. Asimismo véase Carlos Marichal y Paolo Riguzzi, “Bancos y banqueros europeos en México, 1864-1933”, en Sandra Kuntz Ficker y Horst Pietschmann (eds.), México y la Economía Atlántica (siglos XVIII-XX), México, El Colegio de México, 2006, pp. 207-237.

Un estudio de la historia económica del Perú con mucha información fisal y financiera es Carlos Contreras, ed., Historia ecónomica de Perú, Banco Central de Reserva del Perú, 2010, que puede consultarse en línea. Igualmente importante es el libro de Contreras La economía pública en el Perú después del guano y del salitre, Lima, Banco Central de Reserva de Perú/IEP, 2012, el cual incluye un análisis penetrante e información casi exhaustiva sobre la fiscalidad del Perú en el siglo XIX. El libro clásico de referencia sobre los primeros bancos peruanos es de Carlos Camprubi Alcazar, Historia de los bancos en el Perú, 1860-1879, Lima, s.p.i, 1957 que contiene una gran cantidad de información extraída principalmente de la prensa contemporánea, de las actas legislativas, folletos y libros de época.

Sin duda los trabajos más completos sobre la historia bancaria del Perú son los de Alfonso W. Quiroz, Banqueros en conflicto: Estructura financiera y economía peruana, 1884-1930, Lima, Centro de Investigación de la Universidad del Pacifico, 1989; y del mismo autor, Domestic and Foreign Finance in Peru, 1850-1950: Financing Visions of Development, Pittsburg University Press, 1993. Para una bibliografía muy amplia sobre las finanzas peruanas en el siglo XIX véanse las treinta páginas de referencias al final de otro gran libro de Quiroz, Corrupt Circles: A Hisotry of Unbound Graft in Peru, Baltimore, Johns Hopkins University Press, 2008. Para un estudio basada en fuentes francesas y peruanas sobre la relación entre banca y deuda en la época del guano, véase el estudio clásico de Heraclio Bonilla, Guano y burguesía en el Perú, Lima, IEP, 1974, entre las numerosas obras pertinentes de este historiador prolífico. Para el pensamiento económico de la época, es de gran utilidad para entender los proyectos financieros véase Paul Gootenberg, Imagining Development: Economic Ideas in Peru´s ficticious “Prosperity” of Guano, 1840-1880, Berkeley, University California Press, 1993.

Sobre las finanzas del Uruguay en el siglo XIX es indispensable repasar las obras clásicas del político e intelectual de la época, Eduardo Acevedo, entre ellas, Notas y apuntes: Contribución al estudio de la historia económica y financiera de la República Oriental del Uruguay, Montevideo, El Siglo Ilustrado, 1903, 2 vols. Sobre la historia del Banco Mauá en Uruguay es de gran utilidad la correspondencia de Andrés Lamas con Mauá publicada por Lidia Besouchet, Mauá y su época, Buenos Aires, 1940, con traducción y edición en Sao Paulo en 1942. Información sobre los sistemas crediticios en los primeros ocho decenios del siglo XIX se encuentra en la obra clásica de Benjamín Nahum y Pedro Barran, Historia rural del Uruguay, Montevideo, Ediciones de la Banda Oriental, 1970-1972, vol. 1 y 2. Indispensable la consulta de las monografías extremadamente detalladas (de más de mil páginas) sobre los orígenes de la banca en el Uruguay a mediados del siglo XIX de Juan E. Pivel Devoto, “Contribución a la historia económica y financiera del Uruguay. Los Bancos, 1824-1868” en Revista Histórica, XLVIII, vol. 48, no. 142, (Montevideo, 1976), pp.1-428; y “Contribución a la historia económica y financiera del Uruguay. Los Bancos, 1868-1876” en Revista Histórica, LXXII, vol.51, no. 151, (Montevideo, 1979), pp.1-1047.

La revisión historiográfica de la banca uruguaya más amplia es la de Raúl Jacob “La historia de los bancos en Uruguay: balance y perspectivas”, en América Latina en la Historia Económica, México, Instituto Mora, no. 3, pp.15-28 (1995) disponible en línea en http://alhe.mora.edu.mx/index3.html. En dicho trabajo Jacob señala que existen dos caminos principales para profundizar en la historia bancaria, la primera siendo la elegida por Devoto que utiliza memorias oficiales, debates parlamentarios, folletos y prensa para reconstruir el marco institucional de la banca en el tiempo. En cambio, para una historia macroeconómica detallada de tipo cuantitativa y cualitativa se requiere acceso a un gran archivo de un banco en el largo plazo. Una buena opción sería contar con acceso a los papeles históricos del Banco Comercial, con sede en Montevideo desde 1858 hasta nuestros días, pero los directivos aún no facilitan a los historiadores la consulta de ese gran patrimonio histórico y cultural. Otra fuente fundamental para los investigadores que aún no se explota consiste en los abundantes archivos del efímero pero poderoso Banco Nacional (1887-1891), cuyos documentos se guardan en el Archivo Nacional en Montevideo.

Es escasa la literatura de historia bancaria sobre Venezuela pero véase el ensayo de Nikita Harwich Ballenilla, Formación y crisis de un sistema financiero nacional: Banca y Estado en Venezuela, 1830-1940, Caracas, Ed. Buriá, 1986. También véase David Belloso Rossell, Historia del Banco de Maracaibo y Tomás Carillo Batalla, Moneda y crédito en Venezuela, Caracas, Banco Central de Venezuela, 1964, 2 vols.

Estudios cuantitativos de la moneda y banca Latinoamérica en el siglo XIX

Son relativamente escasos los estudios cuantitativos sobre la evolución de los sistemas monetarios y la banca en el siglo XIX por diversos motivos. El primero tiene que ver con la no existencia de banca central en la época y la consiguiente falta de seguimiento de estas variables por alguna institución supervisora y reguladora. Antes de fines de siglo los gobiernos no solían crear organismos específicos de seguimiento del sector bancario. Por consiguiente, las fuentes primarias principales para los mayores bancos son sus reportes mensuales y/o anuales publicadas o contenidas en la prensa durante la segunda mitad del siglo XIX, pero la tarea de reconstruir series contabilidades confiables es una tarea en ciernes. Uno de los mejores ejemplos es el estudio de Mónica Gómez “Un sistema bancario con emisión de billetes por empresarios privados: el comportamiento del Banco Nacional de México en el proceso de creación dinero: México 1884-1910,” tesis doctoral, El Colegio de México, 2001; una parte de las series estadísticas se encuentran en línea. Para otros países de Latinoamérica varios investigadores han realizado trabajos pioneros – cada vez más detallados al acercar sus indagaciones al siglo XX- como son las obras de Carlos Peláez y Wilson Suzigan y Raymond Goldsmith para Brasil, Roberto Cortes Conde, Alejandra Irigoin, Gerardo Della Paolera y Taylor para Argentina, René Millar Carvacho para Chile, Antonio Mitre para Bolivia, y un equipo de investigadores del Banco Central de la Reserva en Perú, entre otros.
Sin embargo, uno de mayores problemas que se observa en los esfuerzos por reconstruir series monetarias y financieras nacionales para el siglo XIX, especialmente antes de 1880, consiste en discutir la propia idea de mercados nacionales. La construcción de series monetarias nacionales presupone la existencia de un mercado cohesionado y homogéneo en la que todos los participantes (emisores de billetes) tienen cabida. Es frecuente que así se tienda a sumar la emisión de cada banco y argumentar que esa suma, constituye la masa monetaria circulante, pero ello puede resultar muy engañoso para mercados altamente fragmentados o en los que los participantes tienen poca o nula presencia en regiones ajenas a su lugar base de operación. Por ejemplo, para el caso de Chile, aunque el problema no se menciona explícitamente en la literatura, buena parte de los textos de historia financiera asumen la existencia de un mercado nacional de facto (focalizado en Santiago y Valparaíso) y por eso tienen poco interés en desarrollar el problema. Para el caso colombiano, en cambio, los autores reconocen la existencia de mercados fragmentados y reconocen la dificultad de estimar series monetarias nacionales. Es más, la escasez de trabajos que estudien a Colombia como un todo, habla del reconocimiento de este problema. En algunos otros países, la reconstrucción de los sistemas crediticios ha dependido en gran parte de la mejor fuente a nivel local que son los archivos notariales; sin duda, son fuentes que requieren muchas horas de trabajo y por ello precisamente es recomendable revisar las tesis doctorales y artículos basados en estas fuentes que ya hemos citado en este ensayo bibliográfico.

En el futuro, por lo tanto, uno de los mayores retos para que se pueda avanzar en la reconstrucción de la historia bancaria y financiera de América Latina consiste en determinar de qué forma deben intentarse la reconstrucción de las series de tiempo, en primer lugar a partir de materiales de bancos individuales con fuentes de archivos y luego a partir de un debate teórico y metodológico entre especialistas sobre la extensión de los mercados monetarios y bancarios para evaluar la calidad de las estadísticas históricas disponibles o factibles de reconstruir. Con ello se podrán realizar las precisiones y acotaciones requeridas para que no se propaguen interpretaciones que no explican los problemas de manejo de la información en una época de temprana y compleja evolución de la banca en los distintos países y regiones. En este sentido, es conveniente que se vayan formando redes o colectivos de investigadores que pueden intercambiar puntos de vista sobre estas tareas, por lo que hemos elaborado la página web www.redhistoriabanca que incluye una extensa bibliografía de historia bancaria y vínculos de interés a expertos en historia bancaria así como bibliotecas y archivos pertinentes para este campo de estudio.

Bibliografía Especializada

Los textos que se presentan a continuación son extractos del ensayo bibliográfico del Dr. Carlos Marichal, profesor-investigador del Colegio de México. Descargue aquí el ensayo completo, ENSAYO BIBLIOGARFICO Dr. Carlos Marichal. En el futuro se irán agregando textos complementarios propuestos por los miembros del Comité editorial.

Bibliografía sobre crédito, moneda y temprana banca en Latinoamérica para los decenios 1820-1860

El estudio del crédito y los tempranos experimentos bancarios en América Latina necesariamente debe insertarse en el contexto de estudios más amplios de historia económica. Un estudio ya clásico sobre las economías latinoamericanas después de la independencia es Samuel Amaral y Leandro Prados de la Escosura, eds., La independencia de América Latina: Consecuencias económicas, Madrid, Alianza, 1993. Dos recientes interpretaciones revisionistas y analíticamente sugerentes son Jorge Gelman, ¿Crisis postcolonial en las economías sudamericanas? Los casos del Río de la Plata y Perú,” y Ernest Sánchez Santiro, “El desempeño de la economía mexicana tras la independencia, 1821-1870: nuevas evidencias e interpretaciones”, en Enrique Llopis y Carlos Marichal, eds., Nada excepcional: el crecimiento económico de Latinoamérica en la primera mitad del siglo XIX, Madrid y México, Marcial/Pons e Instituto Mora, 2009, pp.25-64 y pp. 65-110. Para un análisis histórico que vincula la historia política con la historia económica y fiscal, es de especial utilidad el estudio de José Carlos Chiaramonte, Mercaderes del litoral, Economía y sociedad en la provincia de Corrientes, primera mitad del siglo XIX, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 1991, que propone hipótesis innovadoras sobre el carácter incipiente de los estados nacionales y el predominio de la unidad provincia/región en la época.

Para un análisis comparativo de los sistemas monetarios poscoloniales véase A. Ibarra & B. Haubserger (eds), Moneda y Mercado: Ensayos sobre los origenes de los sistemas monetarios latinoamericanos, Siglos XVIII a XX, México, 2013. Innovadores son los trabajos de Alejandra Irigoin,” Las raíces monetarias de la fragmentación política de la América española en el siglo XIX. Historia Mexicana, LIX, (2010) 3, pp. 919‐979; y “The end of a silver era: global consequences of the breakdown of the Spanish silver peso standard”, The Journal of World History 20, 2 (2009), pp 207‐244; así como, “Gresham on Horseback. The monetary roots of Spanish America political fragmentation in the nineteenth century” Economic History Review, 62, 3, (2009), pp. 551‐575. También ver Alejandra Irigoin “Inconvertible Paper Money, Inflation and Economic Performance in Early Nineteenth Argentina”, Journal of Latin American Studies, vol. 32, no. 2 (mayo, 2000), pp. 333-359, basado en su tesis doctoral inédita. Una compilación comparativa sobre la transición de economía colonial a independiente en el Río de la Plata es Alejandra Irigoin y Roberto Schmit (eds), La desintegración de la economía colonial: comercio y moneda en el interior del espacio Rioplatense, 1800-1860 (Buenos Aires, 2003).

Desde el siglo XIX, diversos historiadores analizaron los experimentos monetarios y financieros en Argentina, en particular en el Estado de Buenos Aires en los primeros decenios después de la independencia, razón por lo cual existe un buen número de textos clásicos y modernos sobre esta temática. Uno de los estudios tempranos es Agustín De Vedia, El Banco Nacional: historia financiera de la República Argentina, 1811-1854, tomo 1, Buenos Aires, 1890 que debe complementarse con Nicolás Casarino, El Banco de la Provincia de Buenos Aires 1822-1922, Buenos Aires, 1923 y Horacio Juan Cuccorese, Historia del Banco de la Provincia de Buenos Aires , Buenos Aires, 1972.

Una excelente monografía ya clásica sobre los comerciantes británicos en Buenos Aires en el siglo XIX y su uso del crédito es la obra de Vera Reber “British Mercantile Houses in Buenos Aires, 1810-1880,” tesis doctoral, University of Wisconsin, 1972. Para una introducción a la hstoria del Banco de Descuentos de Buenos Aires (1822-1825), el Banco Nacional (1826-1834) y la Casa de Moneda (1835-1854), son esenciales los estudios de Samuel Amaral. “Comercio y crédito Buenos Aires, 1822-1826” América, 1977, no. 4, pp. 9-49; “El Banco Nacional y las finanzas de Buenos Aires” en VI Congreso Internacional de Historia de América. Buenos Aires: Academia Nacional de la Historia, 1982, vol. 5, pp. 415-429; y “El empréstito de Londres de 1824” Desarrollo Económico, 1984, vol. 23, no. 92, pp. 559-588. A su vez, es fundamental Samuel Amaral, The Rise of Capitalism on the Pampas: The Estancias of Buenos Aires, 1785-1870. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.

La bibliografía de historia bancaria en Brasil avanza con cierta rapidez. Como ya hemos indicado, existe un número bastante amplio de tesis de maestría y doctorado realizados en los últimos dos decenios en las universidades brasileñas sobre crédito y comercio en el siglo XIX que sugieren un proceso reciente e importante de avances en la historia económica y financiera de Brasil por las nuevas generaciones de investigadores.: pueden consultarse en línea en la página de la Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica: http://www.abphe.org.br/

Un estudio poco conocido pero excepcional sobre el crédito prebancario en Brasil en el siglo XIX es la tesis doctoral de Joseph James Ryan, Credit where Credit is Due: Lending and Borrowing in Rio de Janeiro, 1802—1900, tesis doctoral, University of California at Los Angeles, 2007. Un estudio clásico que incluye capítulos sobre el crédito en las plantaciones de café en Río de Janeiro es la obra magistral de Stanley Stein Vassouras: A Brazilian Coffee County, 1850-1890, Harvard University Press, 1958. Sobre el primer banco de Brasil (1808-1829) véase el estudio clásico de Carlos Manuel Peláez, “The Establishment of Banking Institutions in a Backward Economy: Brazil, 1800-1851”, Business History Review, (1975) vol. 49, no. 4, pp. 39-57; Théo Lobarinhas Piñeiro “Negociantes, independencia e o primeiro banco do Brasil: uma trajectoria de poder e grandes negócios en Tempo, (Universidade Federal Fluminense) vol, 8, no.15 (2003), pp.71-9; y del mismo autor “Política e crédito agrícola ano Brasil do século XIX”, en América Latina en la Historia Económica, no.6, julio- diciembre, 1996, pp.41-53.

Para la historia temprana del Banco do Brasil véase el novedoso ensayo de José Luis Cardoso, “Novos elementos para a história do Banco do Brasil (1808-1829): crónica de um fracasso anunciado: A new contribution to the history of the Bank of Brazil (1808-1829): chronicle of a foretold failure,” Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 30, nº 59, (2010) pp. 167-192. Todavía util es Carlos Manuel Pelaez, “The Establishment of Banking Institutions in a Backward Economy, Brazil, 1800-1851,” Business History review, vol. XLIX, no 4 (1975), pp.447-472. Una historia oficial del Banco do Brasil fue redactad por los juristas Afonso Arinos, Mello Franco y Cláudio Pacheco en varios volúmenes que actualmente puede consultarse en una versión digital resumida a partir de un enlace colgado en la página web del propio Banco do Brasil: http://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/LivroBB1.pdf?codigoMenu=1193&codigoRet=14956&bread=3_7 Varios trabajos tradicionales son: Victor Viana, O Banco do Brasil: sua formação seu engrandecimento. sua missã nacional, Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1926. Alfonso Arinos de Mello Franco, História do Banco do Brasil. 1808-1835, s.l., 1973. Vicente Paz Fontenla, História dos Bancos no Brasil, s.c. l, Rio de Janeiro, 1965. En 2010 el Banco do Brasil publicó una nueva síntesis titulada História do Banco do Brasil, Río de Janeiro, Banco do Brasil, 208 páginas.

Para las finanzas tempranas de Brasil a principios del siglo XIX véase Maria Teresa Ribeiro, “Economic policies and bankruptcy institutions: Brazil in a period of transition from colony to an independent nation,” EconomiA, Selecta, Brasılia , v.7, n.4, (2010), p.99–121. También es de mucha utilidad Marcelo Paiva Abreu y Luis A. Correa de Lago, “Property Rights and the Fiscal and Financial Systems in Brazil: Colonial Heritage and the Imperial Period” en M. Bordo y R. Cortes Conde, (eds.), From the Old to the New World: Monetary and Fiscal Institutions in the 17th through the 19th Centuries, Cambridge University Press, 2001, pp. 327-377. Un artículo importante para orientar al investigador interesado en el tema de las finanzas internacionales de Brasil en el siglo XIX es Caroline Shaw, ‘Rothschilds and Brazil: an introduction to sources in The Rothschild Archive’, Latin American Research Review, 40, no.l, ( febrero, 2005), 165-85.

La mejor introducción al análisis de los sistemas monetarios en Bolivia y países/regiones aledañas en los primeros decenios después de la independencia son los estudios de Antonio Mitre: Los patriarcas de la plata. Estructura socioeconómica de la minería boliviana en el siglo XIX (Lima, IEP, 1981) y El monedero de los Andes. Región económica y moneda boliviana en el siglo XIX, México, Instituto Mora, 2004, 2ª edición. También véase Alejandra Irigoin, “La desintegracion de la economia colonial en el Rio de la Plata: los efectos de la fragmentacion monetaria en Potosi y Buenos Aires, 1820 –1860” en Revista de Humanidades y Ciencias Sociales, Universidad Autónoma Gabriel Moreno, La Paz Bolivia, vol. 10, no. 1, (2004), pp. 77-148.

Sobre el sistema monetario y crediticio en el Chile independiente, véase René Millar Carvacho, Políticas y teorìas monetarias en Chile, 1810-1925, Santiago, Universidad Gabriela Mistral, 1994; Eduardo Cavieres, Comercio chileno y comerciantes ingleses, 1820-1880, Valparaíso, Universidad Católica, 1988; Pierre Vaysierre, Un siècle de capitalisme minier au Chili, 1830- 1930, Toulouse, CNRS, 1980; César Ross, “Origenes de la vida bancaria en chile (1811-1850), Revista Libertador O´Higgins, viii, no. 8, 1992, 19-57. Indispensable es la consulta de Sergio Vllalobos, Orígen y ascenso de la burguesía chilena, Santiago, Editorial Universitaria, 1987, síntesis de obras suyas mayores. Los clásicos sobre las casas comerciales en la primera mitad del siglo XIX son Eduardo Cavieres, Comercio chileno y comerciantes ingleses 1820-1880: un ciclo de Historia Económica, Valparaíso, Universidad Católica de Valparaíso, 1988 y del mismo autor “Estructura y funcionamiento de las sociedades comerciales de Valparaíso durante el siglo XIX (1820-1880)” en Cuadernos de Historia, nº 4, 1984.

Más recientemente, véase el remarcable trabajo de Manuel Llorca, The British Textile Trade in South America in the Nineteenth Century, Cambridge University Press, 2012, que utiliza el archivo de la casa de comerciantes banqueros Huth & Co., en Inglaterra, además de fuentes sobre muchas casas mercantiles, para aclarar aspectos poco conocidos pero fundamentales del crédito y los seguros en la primera mitad del siglo XIX en el mundo atlántico. El conocimiento de los temas bancarios comenzó a difundirse ampliamente en la prensa chilena en el decenio de 1840 como se confirma en el texto de Pedro Félix Vicuña, Cartas sobre bancos, recopiladas de las que ha insertado el Mercurio de Valparaiso, Imprenta del Mercurio, 1845

Sobre el comercio, los comerciantes y el crédito mercantil en Cuba en la primera mitad del siglo XIX véase José Antonio Piqueras, La esclavitud en las Españas: un lazo transatlántico, Madrid, Editorial Catarata, 2012; Antonio Santamaría García y Alejandro García Alvarez, Economía y colonia: la economía cubana y la relación con España, 1765-1902, Madrid, CSIS, 2004; y Roland T. Ely, Comerciantes cubanos del siglo XIX, La Habana, Ed. Librería Martí, 1961. Sobre fiscalidad y tempranos experimentos con papel moneda en el Caribe español véanse los diversos ensayos y estudios de caso en Inés Roldan de Montaud, ed., Las haciendas públicas en el Caribe hispano durante el siglo XIX, Madrid, CSIC, 2008. Sobre tempranas propuestas para la creación de bancos en Cuba, citamos a título de ejemplo, lo que es hoy un verdadero clásico de época: Jaime Badía, Cartas sobre los bancos de los Estados-Unidos, La Habana, Imprenta de Gobierno y de Marina, 1840.

Una síntesis del funcionamiento de los sistemas monetarios en el México después de la independencia se encuentra en José Antonio Batiz y José Enrique Covarrubias (eds.), La moneda en México, 1750-1920, México, Instituto Mora, 1998. Sobre el Banco de Amortización del Cobre (1837-1842) véanse las monografías de Javier Torres, “De monedas y motines: los problemas del cobre durante la primera república central de México, 1835-1842, tesis de maestría, UNAM, 1994, y José E Covarrubias, La moneda de cobre en México, 1760-1842, México, UNAM, 2000. Acerca del primero experimento con banca de inversión en América Latina, debe consultarse el estudio clásico de Robert Potash, El Banco de Avío de México: el fomento de la industria, 1821-1846, México, Fondo de Cultura Económica, 1959. Una antología de estudios sobre la banca temprana en México se encuentran en L. Ludlow y C. Marichal, eds., Banca y poder en México, 1800-1925, México, Grijalbo, 1986; de los mismos autores Un siglo de banca en México, Instituto Mora, 1998, incluye folletos de mediados del siglo XIX con propuestas tempranas para la formación de bancos.

Para estudios de caso de comerciantes prestamistas en México en la primera mitad del siglo XIX son de utilidad los ensayos en la obra colectiva Ciro Cardoso et al, Formación y desarrollo de la burguesía en México, Siglo XIX, México, Siglo XXI, 197. Para un buen estudio de casas comerciales británicas véase Hilarie Heath,”British comercial Houses in Mexico, 1821-1867”, Ph.D., London School of Economics and Political Science, 1988. El mejor estudio de una casa de comerciantes banqueros en el siglo XIX es, sin duda, David Walker, Parentesco, negocios y política: la familia Martínez del Río en México, 1823-1867, México, Alianza Mexicana, 1991. Pionero en el estudio del manejo del crédito público por los comerciantes fue el trabajo de Barbara Tenenbaum, México en la época de los agiotistas, 1820-1854, México, Fondo de Cultura Económica, 1987. Un estudio del crédito por casas de empeño es Marie Francois, A Culture of Everyday Credit: Housekeeping, Pawnbroking and Governance in Mexico City, 1750-1920 (University of Nebraska Press, 2006. Un estudio de referencia es Richard Salvucci, Politics, Markets and Mexico´s “London Debt”, 1823-1887, Cambridge University Press, 2009.

Un importante estudio sobre el crédito eclesiástico en el período es Francisco Cervantes, “De la impiedad y la usura: los capitales eclesiásticos y el crédito en Puebla, 1825-1863,”, tesis doctoral, El Colegio de México. 1992. Para un excelente trabajo sobre la Iglesia y el crédito en Michoacán durante la primera mitad del siglo XIX véase Margaret Chowning, “The Management of Church Wealth in Michoacán, Mexico, 1810-1856: Economic motivations and political implications,” Journal of Latin American Studies, 32 (1990), pp.459-497. Más recientemente véase la tesis doctoral de César Castañeda Vázquez del Mercado, Crédit et développement agricole à Valladolid de Michoacán, Mexique 1750-1860, Tesis doctoral, l’EHESS, Paris, 2006. También debe consultarse la monografía de Eugene Wiemers “Agricultural Credit in 19th Century Mexico: Orizaba and Córdoba, 1822-1871, Hispanic American Historical Review, 65, 3 (1985), pp. 519-546.Un trabajo muy útil para entender la transición del crédito colonial a los sistemas crediticios de la época independiente es el volumen editado por Leonor Ludlow y Jorge Silva, Los negocios y las ganancias: de la colonia al México moderno, México, Instituto Mora, 1993, que incluye una veintena de ensayos sobre crédito rural, eclesiástico, y urbano, casas de prestamistas y primitivos bancos.

Entre los estudios más importantes sobre el crédito y las finanzas en el Perú independiente se cuenta, en primer lugar, Alfonso Quiroz, La deuda defraudada: consolidación de 1850 y dominio económico en el Perú, Lima, 1987, el cual analiza los principales actores en las finanzas y comercio entre 1820 y 1850. También son de gran utilidad las obras de José Deustúa, La minería peruana y la iniciación de la República, Lima, 1986 y El embrujo de la plata. La economía social de la minería en el Perú del siglo XIX, Lima, Banco Central de Reserva del Perú/Instituto de Estudios Peruanos, 2009, De la misma manera es imprescindible la consulta de Paul Gootenberg, Between Silver and Guano: Comercial Policy and the State in Postindependence Peru, Princeton University Press, 1989. Sobre la historia monetaria en la época véase el volumen coordinado por Christine Hunefeldt, Apuntes sobre el proceso histórico de la moneda de Perú, 1820-1920, Banco Central de Reserva del Perú, 1990.

Emisiones de los diversos bancos latinoamericanos

Obras sobre historia bancaria latinoamericana para los decenios de 1850-1880

Argentina cuenta con una vieja tradición de estudios de historia bancaria desde mediados del siglo XIX en adelante. Un temprano clásico es Mariano Fragueiro, Organización del Crédito, (publicado originalmente en 1850) Buenos Aires, Editorial Raigal, 1954. También son de notable utilidad Octavio Garrigós, El Banco de la Provincia de Buenos Aires 1834-1874 , Buenos Aires, 1874, Sixto J. Quesda, Historia de los bancos modernos, 2 vols. Buenos Aires, 1901, y el volumen de 500 páginas de Emilio Hansen, La moneda argentina, estudio histórico, Barcelona, 1916. Una fuente legislativa y legal es Bancos y moneda: recopilación de leyes y decretos, 1854 a 1890, Buenos Aires, 1890.

Para conocer la relación entre banca y finanzas en el siglo XIX es indispensable comenzar con los estudios del historiador económico argentina contemporáneo más reconocido: véase Roberto Cortés Conde, Dinero, Deuda y Crísis: Evolución fiscal y monetaria en la Argentina 1862-1890, Buenos Aires, Sudamericana, 1989. Sobre el crédito ganadero otorgado por los comerciantes y por el Banco de la Provincia de Buenos Aires véase el estudio esplendido de Hilda Sabato, Capitalismo y ganadería en Buenos Aires: la fiebre del lanar, 1850-1890, Buenos Aires, Sudamericana, 1989, en particular su capítulo 7. Sobre el crédito y las tasas de interés en Córdoba desde mediados del siglo XIX véase F. Converso, “Los usos monetarios y las prácticas financieras. Córdoba, Argentina 1850-1900”, América Latina en la Historia Económica, vol 10, núm.1, (2003), pp. 51-86. Mucha información sobre los primeros bancos británicos en el Río de la Plata se encuentra en H. Ferns, Gran Bretaña y Argentina en el siglo XIX, Buenos Aires, Hachette, 1968, y sobre todo en la tesis doctoral inédita de Charles Jones, “British Financial Institutions in Argentina, 1860-1914,” Ph. D. thesis (University of Cambridge, 1973). Sobre la banca francesa en Argentina ver el magnífico estudio de Andrés Regalsky, Mercados, inversores y elites: las inversiones francesas en la Argentina, Buenos Aires, Universidad Tres de Febrero, 2002. Sobre el origen de los bancos en Rosario a mediados del siglo XIX véase el ensayo de Julio Martinez, “El Banco Mauá y Cia. : contribuición al estudio de su historia, Rosario”, 1964, monografía de 64 páginas. También es de utilidad para una bibliografía más extensa véase la revista electrónica de fuentes y archivos de Argentina: http://www.refa.org.ar/

Sobre el impacto de las crisis de 1866 y 1873 en el comercio y las finanzas argentinas ver el estudio pionero de José Carlos Chiaramonte, Nacionalismo y liberalismo económicos en Argentina, 1860-1880, Buenos Aires, Ehasa, 2012. Un estudio fundamental sobre moneda y banca en la época es Gerry Della Paolera y Alan Taylor , Tensando el ancla: la Caja de Conversión y la búsqueda de la estabilidad macroeconómica, 1880-1935, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 2003, cuyos primeros capítulos cubren los años de 1860-1880. Una monografía un poco añeja pero útil es Horacio Cuccorese, Historia de la conversión del papel moneda en Buenos Aires, 1861-1867, La Plata, Universidad Nacional de La Plata, 1959. Para monografías de instituciones véase Bolsa de Comercio en su centenario, 1854-1954, Buenos Aires, Bolsa de Comercio, 1954; y Feliz T. Garzon, Historia del Banco Provincia y Bano de Córdoba, Buenos Aires, Imprenta Mercateli, 1923. Un clásico es Andrés Lamas, Estudio histórico y científico del Banco de la Provincia de Buenos Aires, Buenos Aires, El Nacional, 1886. Para ensayos contemporáneos brillantes y críticos sobre las finanzas argentinas es indispensable la consulta de las obras de Juan Bautista Alberdi, por ejemplo, en sus Obras Selectas, Buenos Aires, Librería La Libertad, 1920, 18 vols, en particular el volumen 15 de Escritos económicos.

Para un acercamiento a la historia financiera y bancaria de Brasil en el siglo XIX , es fundamental la consulta de algunos clásicos sobre la historia monetaria y bancaria de ese país, entre los cuales se cuentan: Liberato Castro Carreira, Historia financeira do Brasil, Río de Janeiro, 1889; J. P. Calogeras, La Politique Monétaire du Brésil, (primera edición, Río de Janeiro, 1910) reedición Sao Paulo, Cia. Editora Nacional, 1960 ; y A. Cavalcanti, O Meio Circulante Nacional, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1893. Una joyita poco conocida es Candido Baptista de Oliveira, Systema Financial do Brasil, publicado en San Petersburgo en 1842, por el embajador de Brasil en Rusia: el ejemplar que consultamos, muy raro, está en la biblioteca del Banco do Brasil. Un clásico muy citado es Bernardo Souza Franco, Os bancos do Brasil: sua história, defeitos da organizaçao, e reforma do sistema bancário, Rio de Janeiro, 1848, reed., en Brasilia, Editora Universidades de Brasilia, 1984. Pero probablemente los trabajos más útiles de la época sobre la banca probablemente sean Sebastião Ferreira Soares, Esboço ou primeiros traços da crise commerciale da cidade do Rio de Janeiro em 10 de setembro de 1864, Rio de Janeiro, Almanake Laemmert, 1865, y su extrardinaria síntesis, Sebastião Ferreira Soares, Elementos de estatística compreendendo a teoria da ciência e a sua aplicação à estatística comercial do Brasil. Rio de Janeiro, Typographia Nacional, 1865, que analiza cada banco y sector bancario en esa época.

Una bibliografía amplia y actualizada de la historia bancaria de Brasil en los primeros tres cuartos del siglo XIX se encuentra en Carlos Gabriel Guimaraes, A Presença inglesa nas finanças e no comercio no Brasil Imperial: os casos da sociedad Bancária, Maú, MacGregor & Cia (1854-1866) e da firma inglesa Samuel Phillips & Cia (1808-1840), Río de Janerio, 2012. También véase del mismo autor “O Império e os bancos comerciais do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX: os casos do Banco Mauá, MacGregor & Cia., do Banco Rural e Hipotecário do Rio de Janeiro e do Banco Comercial e Agrícola”, en Anais do III Congresso Brasileiro de História Econômica que puede consultarse en http://www.abphe.org.br/congresso1999/Textos/CARL_4B.pdf A su vez, es altamente recomendable el detallado y muy sugerente trabajo de Thiago Fontelas Rosado Gambi, “A Banco da Ordem: política e finanças no imperio brasileiro, 1853-1866,” tesis doctoral, Universidad de São Paulo, 2010.
Es indispensable la consulta de las numerosas publicaciones de María Barbara Levy, pero hay que enfatizar en primer lugar su gran obra Historia da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, IBMEC, 1979); y con Ana María Andrade “A Gestão Monetária na Formaçao do Estado Nacional”, en Revista Brasileira do Mercado des Capitais, no.17, pp. 138-152, (maio/agosto, 1980), Rio de Janeiro; y “Fundamentos do Sistema Bancário no Brasil: 1834-1860”, Estudos Económicos, no. 15, pp. 17-48, (1985). Para una revisión de fuentes sobre la historia bancaria de Brasil véase Flavio Saes, “Fontes para a história dos bancos no Brasil” en América Latina en la Historia Económica, México, Instituto Mora, no. 3, pp. 63-72: disponible en línea en http://alhe.mora.edu.mx/sistema/hmiconsulta2.php?paso=1

Sobre el sistema monetario y bancario brasileño, es indispensable consultar la obra de Carlos Peláez and Wilson Suzigan, Historia monetaria do Brasil: Analise da politica, comportamento e instituçoes monetarias (Brasilia, Editora Universidade de Brasilia, 1976). Sobre el crédito, los mercados de capitales tempranos y la banca regional véase Flavio Saes, Crédito e Bancos no Desenvolvimento de Economic Paulista, 1850-1930 (Sao Paulo, 1986), así como Joseph Sweigart, Joseph Coffee factorage and the emergence of a Brazilian capital market, 1850-1888” Nueva York, 1987, y Anne G. Hanley, Capital markets in the coffee economy : financial institutions and economic change in São Paulo, Brazil, 1850-1905, Stanford Univeristy Press, 1995. Sobre los bancos en Bahía véase Thales de Azevedo y E. Q. Vieira Lins, Historia do Banco da Bahía, 1858-1958, Livraria José Olympio, Rio de Janeiro, 1969. También recomendamos El estúdio del crédito hipotecário por Renato Leite Marcondes, “O Financiamento Hipotecário da Cafeicultura noVale do Paraíba Paulista (1865-87),” Revista Brasileira de Economia, vol. 56, nº1, enero marzo, 2002. El historiador económico, William Summerhill, ha escrito numerosos estúdios pertinentes sobre La historia econômica brasileña, y tiene en prensa en Yale University Press, lo que promete ser obra fundamental sobre la historia de la deuda doméstica de Brasil durante el siglo XIX.

La obra más importante sobre los debates bancarios y la política financiera en Brasil a mediados del siglo XIX es, sin duda, André Arruda Villela “The Political Economy of Money and Banking in Brazil, 1850-1870” Ph..D thesis, London School of Economics (LSE), 1999, consultable en línea. Un excelente complemento es Ana María Ribeiro de Andrade, “1864: Conflito entre metalistas e pluralistas”, tesis de maestría, Instituto de Filosofía y Ciencias Sociales de la Universidade Federal do Río de Janeiro, octubre, 1987. Finalmente debe prestarse esoecial atención a aquellas bases de datos que permiten un acercamiento a la legislación económica, a los reportes oficiales sobre la banca, lãs memórias ministeriales y a los debates parlamentarios de la época, los cuales afortunadamente pueden consultarse en línea hoy en dia. Por ejemplo, véase Coleção das Leis do Império do Brasil, en versión electrónica en: http://bd.camara.gov.br/bd/ Asimismo para documentos oficiales y almanaques con mucha información sobre comercio y banca en el siglo XIX véase el sitio absoluto extraordinario, sin parangón en el resto de Latinoamérica: http://www.crl.edu/brazil

La mejor introducción al análisis de los sistemas monetarios en Bolivia y países/regiones aledañas en los primeros decenios después de la independencia son los estudios de Antonio Mitre: Los patriarcas de la plata. Estructura socioeconómica de la minería boliviana en el siglo XIX (Lima, IEP, 1981) y El monedero de los Andes. Región económica y moneda boliviana en el siglo XIX, México, Instituto Mora, 2004, 2ª edición. También véase Alejandra Irigoin, “La desintegracion de la economia colonial en el Rio de la Plata: los efectos de la fragmentacion monetaria en Potosi y Buenos Aires, 1820 –1860” en Revista de Humanidades y Ciencias Sociales, Universidad Autónoma Gabriel Moreno, La Paz Bolivia, vol. 10, no. 1, (2004), pp. 77-148.

Dos fuentes de utilidad para la historia del crédito a mediados del siglo XIX en Colombia son Richard Hyland, “The Secularization of Credit in the Canca Valley, Colombia 1851-1880,” Ph. D. thesis (University of California Berkeley, 1979), y Frank Safford, “Commerce and enterprise in Central Colombia, 1821-1870,” Ph. D. thesis (Columbia University, 1965). También esencial son las referencias a la relación entre crédito, hacienda y comercio en Marco Palacios, El café en Colombia: una historia económica, social y política, Bogotá, Planeta, El Colegio de México, 2002, 3ª edición.
Para la historia de la banca regional, la investigadora más prolífica que ha trabajado con más materiales de archivo es María Mercedes Botero Restrepo: véase, por ejemplo, su ensayo “La banca regional en Colombia (1872-1923): El caso de Antioquia,” en Carlos Marichal (coord.) número especial de la Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, titulado “Los bancos en América Latina en los siglos XIX y XXI”, (Bilbao, 2012), Archivo BBVA, no. 6, pp.77-98.

Sobre la temática de la banca libre en Colombia y el resto de América Latina es conveniente revisar en primer término los debates internacionales, resumidos muy eficazmente en Hugo Rockoff, The Free Banking Era: A Reexamination, Nueva York 1975; y Lawrence White, Free Banking in Britain: Theory, Experience and Debate, 1800-1845, Londres, 2008. Para estudios específicos sobre banca libre en Colombia deben consultarse L.M. Echeverri, “Banca libre: La experiencia colombiana en el siglo XIX”, en F. Sánchez (ed.), Ensayos de historia monetaria y bancaria de Colombia, Bogotá 1994, pp. 305–33; A. Hernández, La moneda en Colombia, Bogotá, 2001; Adolfo Meisel, “Free banking in Colombia”, en K. Dowd (ed.), The experience of free banking Nueva York, 1992, pp. 93–102; y J. Timoté, “Desempeño económico y régimen monetario colombiano en el siglo XIX: de la banca libre a la centralización”, Tesis de maestría en ciencias económicas, Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, 2010.

La principal fuente para la historia monetaria y bancaria de Colombia es Adolfo Meisel, et al, El Banco de la República: Antecedentes, Evolución y Estructura (Bogotá, Banco de la República, 1990), 2 vols., que debe ser complementado con Juan Santiago Correa R., Moneda y nación: del federalismo al centralismo económico en Colombia, 1850-1922, Bogotá, 2010 y por la excelente antologia de ensayos de expertos reunidos en Fabio Sánchez, ed., Ensayos de historia monetaria y bancaria de Colombia, Bogotá, 1994, que incluye -entre otros estudios formidables- el notable ensayo de Carmen Astrid Romero, “La banca privada en Bogotá (1870-1922)”. Indispensable también para la historia financiera colombiana en el siglo XIX es indispensable la consulta de Adolfo Meisel Roca y María Teresa Ramírez, eds., Economía Colombiana del Siglo XIX, Bogotá 2010, en particular los ensayos sobre finanzas y economía de Roberto Junguito, Mauricio Avella y de José Antonio Ocampo, respectivamente, todos los cuales cuentan con series de tiempo muy importantes.

La obra clásica más renombrada sobre la historia del sistema monetario y la banca en Chile en el siglo XIX es de Guillermo Subercaseaux, El Papel Moneda (Santiago de Chile, 1912); y por el mismo autor su obra History of Monetary Policy in Chile, Oxford, 1922. Otro estudio clásico sobre la banca es Luis Barros Borgoño, La Caja de Crédito Hipotecario. Su organización i réjimen económico, con un estudio sobre la constitución de la propiedad i el réjimen hipotecario. Santiago: Cervantes, 1912, 2 vols. Un estudio de síntesis fundamental es R. Millar Políticas y teorías monetarias en Chile, 1810-1925, Santiago, 1994. Una revisión comprensiva de la misma temática se encuentra en los estudios de Agustín Llona Rodrìguez, por ejemplo: “Chilean Monetary History, 1860-1925. An Overview”, en Revista de Historia Económica (Madrid) xv,1 (1997), 125-160; y su tesis doctoral “Chilean Monetary Policy, 1860-1925”, Ph.D., Boston University, 1990. Otro estudio importante es la tesis de maestría de Cesar Ross Orellana, “Concentración y especulación bancaria en Chile, 1860-1895”, Universidad de Chile, 1996, y su libro, Poder, Mercado y Estado: Los Bancos de Chile en el Siglo XIX, Santiago de Chile, 2003.

 

Un estudio penetrante y detallado del crédito en la industria minera chilena en el siglo XIX es Pierre Vaysierre, Un siècle de capitalisme minière an Chile, 1830-1930 (Paris, CNRS, 1980). Sobre el primer banco hipotecario ver Raúl Cordero Rebolledo. Historia de la Caja de Crédito Hipotecario, Imprenta Salesianos S.A. Santiago, 1999. Un estudio monográfico detallado sobre un comerciante banquero es Juan Eduardo Vargas Carriola, José Tomás Ramos Font, una fortuna chilena del siglo XIX, Santiago, 1988. Para un estudio de bancos y empresas a mediados del siglo XIX que complementa los trabajos de Eduardo Cavieres, ya citado, véase Robert B. Oppenheimer, “National Capital and National Development: financing Chile’s Central Valley Railroads,” Business History Review, vol. LVI, no.1, 1982, pp. 54-75. Para entender el impacto de la crisis de 1873 sobre la banca y otras empresas véase el ensayo de William Slater, “Chile and the World Depression of the 1870’s, Journal of Latin American Studies, II, no. 1, (mayo de 1979), pp. 67-99.

La obra de F. Fetter, Monetary Inflation in Chile, Princeton University Press, 1931, tradicionalmente era considerada una obra seminal de la historia monetaria chilena que propuso una crítica a la experiencia de la banca libre chilena como inherentemente inestable. Sin embargo, en las últimas décadas han surgido trabajos revisionistas que se han enfocado en estudiar más a fondo el episodio de banca libre en Chile en el período de 1860 a 1878. Entre ellos destacan los estudios de los investigadores Ignacio Muñoz Delaunoy, Una economía monetaria descentralizada: la “banca libre” chilena del siglo XIX, (tesis de licenciatura, Universidad Católica de Chile, 1998), consultable en línea, así como el trabajo de I. Briones Rojas, Banque libre : de l’idée à la réalité : le cas du Chili, 1860-1898, tesis de doctorado en París, defendida en 2004, y la monografía de los profesores P. Jeftanovic y R. Lüders, La Banca Libre en Chile, Santiago, la Pontificia Universidad Católica de Chile , 2006.

La historiografía sobre la banca en Centroamérica es todavía relativamente escasa pero deben destacarse textos importantes, como son Rufino Pacheco, Ciento Cinco Años de Vida Bancaria en Costa Rica (San José de Costa Rica, 1958); Bernardo Villalobos Vega, Bancos emisores y bancos hipotecarios en Costa Rica, 1850-1910 , San José de Costa Rica, 1981; y José R. Corrales El Banco Anglo Costarricense y el desarrollo económico de Costa Rica, 1863-1914, San José, Editorial de la Universidad de Costa Rica, 2000. Asimismo son fundamentales los trabajos de Rodrigo Quesada Monge, entre ellos su ensayo “Costa Rica, 1860-1890: Café, Bancos y Crecimiento Económico, en Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, no. 6, 2012, (Archivo Histórico BBVA, Bilbao), pp.99-128.

Sobre la historia bancaria de Cuba véase, en primer término, Inés Roldán, La banca de emisión en Cuba, 1856–1898, Madrid, Banco de España, 2004. También es de utilidad Susan J. Fernánez, Encumbered Cuba: Capital markets and revolt, 1878-1895, Gainesville, University of florida Press, 2002. Asimismo véase la gran síntesis de Carlos Tablada y Galia Castelló, La historia de la banca en Cuba: del siglo XIX al XXI, La Habana, Editorial de Ciencias Sociales, 2007, vol. 1 “La Colonia”; y el notable volumen de Francisco Comin Comín, Angles Pascual Martínez Soto ye Inés Roldán, Las cajas de ahorro de las provincias de Ultramar, 1840-1898, Madrid, 2010. De manera complementaria es importante consultar Inés Roldán “El Banco Español de La Habana, 1856-1898: historia de un emisor colonial,” en Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, Archivo BBVA, no. 6, 2012, pp.183-219. Sobre Puerto Rico véase Angel Pascual Martínez Soto, “Los orígenes del crédito y las instituciones bancarias en Puerto Rico, 1814-1878 en Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, Archivo BBVA, no. 6, 2012, pp.219-256.

La historia bancaria de Ecuador cuenta hoy con una excelente obra de síntesis de Wilson Miño Grijalva, Breve historia bancaria del Ecuador, Quito, Corporación Editorial Nacional, 2008. Para visiones generales que abordan crédito y banca en el siglo XIX véase Luis Alberto Corbo, Historia monetaria y cambiaria del Ecuador desde la época colonial. Quito, Banco Central del Ecuador, 1953; Julio Estrada Ycaza, Los Bancos del siglo XIX. Guayaquil, Archivo Histórico de Guayas, 1976; y Linda Alexander Rodríguez, The Search for Public Policy: Regional Politics and Government Finances in Ecuador, 1830-1940, Berkeley, University of California Press, 1985.

Los numerosos estudios de Leonor Ludlow ofrecen una visión amplia de la banca mexicana en el siglo XIX, incluyendo su tesis doctoral, “Las dinastías financieras en la Ciudad de México: de la libertad comercial a la reforma liberal”, tesis doctoral, El Colegio de Michoacán, 1995. También véase, dentro de su amplia producción, su ensayo “La disputa financiera por el imperio de Maximiliano y los proyectos de fundación de instituciones de crédito (1863-1867)”, en Historia Mexicana, XLVII:4 (188) (abr.-jun. 2001), pp. 765-805; y “Nacimiento y desarrollo del Banco Nacional de México, 1884-1915”, en C. Marichal y P . Tedde, coords., La formación de los bancos centrales en España y América Latina, siglos XIX y XX, Banco de España, Madrid, pp.159-178.

Sobre la lenta formación de mercados de capitales en México en el siglo XIX véase Carlos Marichal, “Obstacles to the Development of Capital Markets in Mexico in the Nineteenth Century”, en Stephen Haber, ed., How Latin America Fell Behind, Stanford University Press, 1997 pp. 118-145, texto traducido como “Obstáculos para el desarrollo del mercado de capitales en el México del siglo XIX”, en Jorge Silva Riquer, Juan Carlos Grosso y Carmen Yuste (comps.), Circuitos mercantiles y mercados en Latinoamérica, siglos XVIII-XIX, México, IIH-UNAM, Instituto Mora, 1995, pp. 500-561. Para el último cuarto del siglo véase Noel Maurer, The Power and the Money: Credible Commitments and the Financial System in Mexico, 1876-1932, Stanford University Press, 2006, y Mónica Gómez, “Un sistema bancario con emisión de billetes por empresarios privados: el comportamiento del Banco Nacional de México en el proceso de creación de dinero, 1884-1910,” Tesis de doctorado en historia, El Colegio de México, 2001. Sobre los comerciantes banqueros y los primeros bancos regionales mexicanos deben consultarse los numerosos estudios de Mario Cerutti, entre los cuales citamos aquí solamente Burguesía, capitales e industria en el norte de México, 1850-1910, México, Alianza/UANL, 1992. De notable utilidad son ochos estudios de caso por sendos historiadores económicos en el volumen de Mario Cerutti y Carlos Marichal, comps., La Banca regional en México, 1870-1930, México, Fondo de Cultura Económica/El Colegio de México, 2003. Para un estudio sobre el crédito no bancario en esta época véase Juliette Levy The Making of a Market: Credit, Henequen and Notaries in Yucatán, 1850-1900, Pennsylvania State University Press, 2012.

Una amplia revisión historiográfica sobre la banca en México es Gustavo del Angel y Carlos Marichal, “Poder y crisis: Historiografía reciente del crédito y la banca en México, siglos XIX y XX”, en Historia Mexicana, LII, No. 3, (2003), pp. 677-724. Un volumen con una decena de ensayos sobre la temprana banca en México es Leonor Ludlow y Carlos Marichal eds., La banca en México, 1820-1920, México, Instituto Mora, 1998. Un panorama importante del crédito en el siglo XIX es Paolo Riguzzi, “Los pobres por pobres, los ricos por ignorancia: el mercado financiero en México, 1860-1925, las razones de una ausencia,” en M.Carmagnani, A.Hernández Chávez y R. Romano (coords.), Para una historia de América Latina. Volumen II, Los nudos, Fondo de Cultura Económica/El Colegio de México, 1999, pp. pp.344-373. Los primeros experimentos de creación de banca privada en forma de sociedades anónimas en México se dieron en la época del Imperio de Maximiliano: debe consultarse la historia Historia del Banco de Londres y México, 1864-1964, Mexico, 1964. Para una visión panorámica véase Leonor Ludlow “La primera etapa de formación bancaria, 1864-1897”, en Leonor Ludlow y Jorge Silva, (comps.): Los negocios y las ganancias: de la colonia al México moderno, Instituto Mora, México, 1993. Asimismo véase Carlos Marichal y Paolo Riguzzi, “Bancos y banqueros europeos en México, 1864-1933”, en Sandra Kuntz Ficker y Horst Pietschmann (eds.), México y la Economía Atlántica (siglos XVIII-XX), México, El Colegio de México, 2006, pp. 207-237.

Un estudio de la historia económica del Perú con mucha información fisal y financiera es Carlos Contreras, ed., Historia ecónomica de Perú, Banco Central de Reserva del Perú, 2010, que puede consultarse en línea. Igualmente importante es el libro de Contreras La economía pública en el Perú después del guano y del salitre, Lima, Banco Central de Reserva de Perú/IEP, 2012, el cual incluye un análisis penetrante e información casi exhaustiva sobre la fiscalidad del Perú en el siglo XIX. El libro clásico de referencia sobre los primeros bancos peruanos es de Carlos Camprubi Alcazar, Historia de los bancos en el Perú, 1860-1879, Lima, s.p.i, 1957 que contiene una gran cantidad de información extraída principalmente de la prensa contemporánea, de las actas legislativas, folletos y libros de época.

Sin duda los trabajos más completos sobre la historia bancaria del Perú son los de Alfonso W. Quiroz, Banqueros en conflicto: Estructura financiera y economía peruana, 1884-1930, Lima, Centro de Investigación de la Universidad del Pacifico, 1989; y del mismo autor, Domestic and Foreign Finance in Peru, 1850-1950: Financing Visions of Development, Pittsburg University Press, 1993. Para una bibliografía muy amplia sobre las finanzas peruanas en el siglo XIX véanse las treinta páginas de referencias al final de otro gran libro de Quiroz, Corrupt Circles: A Hisotry of Unbound Graft in Peru, Baltimore, Johns Hopkins University Press, 2008. Para un estudio basada en fuentes francesas y peruanas sobre la relación entre banca y deuda en la época del guano, véase el estudio clásico de Heraclio Bonilla, Guano y burguesía en el Perú, Lima, IEP, 1974, entre las numerosas obras pertinentes de este historiador prolífico. Para el pensamiento económico de la época, es de gran utilidad para entender los proyectos financieros véase Paul Gootenberg, Imagining Development: Economic Ideas in Peru´s ficticious “Prosperity” of Guano, 1840-1880, Berkeley, University California Press, 1993.

Sobre las finanzas del Uruguay en el siglo XIX es indispensable repasar las obras clásicas del político e intelectual de la época, Eduardo Acevedo, entre ellas, Notas y apuntes: Contribución al estudio de la historia económica y financiera de la República Oriental del Uruguay, Montevideo, El Siglo Ilustrado, 1903, 2 vols. Sobre la historia del Banco Mauá en Uruguay es de gran utilidad la correspondencia de Andrés Lamas con Mauá publicada por Lidia Besouchet, Mauá y su época, Buenos Aires, 1940, con traducción y edición en Sao Paulo en 1942. Información sobre los sistemas crediticios en los primeros ocho decenios del siglo XIX se encuentra en la obra clásica de Benjamín Nahum y Pedro Barran, Historia rural del Uruguay, Montevideo, Ediciones de la Banda Oriental, 1970-1972, vol. 1 y 2. Indispensable la consulta de las monografías extremadamente detalladas (de más de mil páginas) sobre los orígenes de la banca en el Uruguay a mediados del siglo XIX de Juan E. Pivel Devoto, “Contribución a la historia económica y financiera del Uruguay. Los Bancos, 1824-1868” en Revista Histórica, XLVIII, vol. 48, no. 142, (Montevideo, 1976), pp.1-428; y “Contribución a la historia económica y financiera del Uruguay. Los Bancos, 1868-1876” en Revista Histórica, LXXII, vol.51, no. 151, (Montevideo, 1979), pp.1-1047.

La revisión historiográfica de la banca uruguaya más amplia es la de Raúl Jacob “La historia de los bancos en Uruguay: balance y perspectivas”, en América Latina en la Historia Económica, México, Instituto Mora, no. 3, pp.15-28 (1995) disponible en línea en http://alhe.mora.edu.mx/index3.html. En dicho trabajo Jacob señala que existen dos caminos principales para profundizar en la historia bancaria, la primera siendo la elegida por Devoto que utiliza memorias oficiales, debates parlamentarios, folletos y prensa para reconstruir el marco institucional de la banca en el tiempo. En cambio, para una historia macroeconómica detallada de tipo cuantitativa y cualitativa se requiere acceso a un gran archivo de un banco en el largo plazo. Una buena opción sería contar con acceso a los papeles históricos del Banco Comercial, con sede en Montevideo desde 1858 hasta nuestros días, pero los directivos aún no facilitan a los historiadores la consulta de ese gran patrimonio histórico y cultural. Otra fuente fundamental para los investigadores que aún no se explota consiste en los abundantes archivos del efímero pero poderoso Banco Nacional (1887-1891), cuyos documentos se guardan en el Archivo Nacional en Montevideo.

Es escasa la literatura de historia bancaria sobre Venezuela pero véase el ensayo de Nikita Harwich Ballenilla, Formación y crisis de un sistema financiero nacional: Banca y Estado en Venezuela, 1830-1940, Caracas, Ed. Buriá, 1986. También véase David Belloso Rossell, Historia del Banco de Maracaibo y Tomás Carillo Batalla, Moneda y crédito en Venezuela, Caracas, Banco Central de Venezuela, 1964, 2 vols.

Estudios cuantitativos de la moneda y banca Latinoamérica en el siglo XIX

Son relativamente escasos los estudios cuantitativos sobre la evolución de los sistemas monetarios y la banca en el siglo XIX por diversos motivos. El primero tiene que ver con la no existencia de banca central en la época y la consiguiente falta de seguimiento de estas variables por alguna institución supervisora y reguladora. Antes de fines de siglo los gobiernos no solían crear organismos específicos de seguimiento del sector bancario. Por consiguiente, las fuentes primarias principales para los mayores bancos son sus reportes mensuales y/o anuales publicadas o contenidas en la prensa durante la segunda mitad del siglo XIX, pero la tarea de reconstruir series contabilidades confiables es una tarea en ciernes. Uno de los mejores ejemplos es el estudio de Mónica Gómez “Un sistema bancario con emisión de billetes por empresarios privados: el comportamiento del Banco Nacional de México en el proceso de creación dinero: México 1884-1910,” tesis doctoral, El Colegio de México, 2001; una parte de las series estadísticas se encuentran en línea. Para otros países de Latinoamérica varios investigadores han realizado trabajos pioneros – cada vez más detallados al acercar sus indagaciones al siglo XX- como son las obras de Carlos Peláez y Wilson Suzigan y Raymond Goldsmith para Brasil, Roberto Cortes Conde, Alejandra Irigoin, Gerardo Della Paolera y Taylor para Argentina, René Millar Carvacho para Chile, Antonio Mitre para Bolivia, y un equipo de investigadores del Banco Central de la Reserva en Perú, entre otros.
Sin embargo, uno de mayores problemas que se observa en los esfuerzos por reconstruir series monetarias y financieras nacionales para el siglo XIX, especialmente antes de 1880, consiste en discutir la propia idea de mercados nacionales. La construcción de series monetarias nacionales presupone la existencia de un mercado cohesionado y homogéneo en la que todos los participantes (emisores de billetes) tienen cabida. Es frecuente que así se tienda a sumar la emisión de cada banco y argumentar que esa suma, constituye la masa monetaria circulante, pero ello puede resultar muy engañoso para mercados altamente fragmentados o en los que los participantes tienen poca o nula presencia en regiones ajenas a su lugar base de operación. Por ejemplo, para el caso de Chile, aunque el problema no se menciona explícitamente en la literatura, buena parte de los textos de historia financiera asumen la existencia de un mercado nacional de facto (focalizado en Santiago y Valparaíso) y por eso tienen poco interés en desarrollar el problema. Para el caso colombiano, en cambio, los autores reconocen la existencia de mercados fragmentados y reconocen la dificultad de estimar series monetarias nacionales. Es más, la escasez de trabajos que estudien a Colombia como un todo, habla del reconocimiento de este problema. En algunos otros países, la reconstrucción de los sistemas crediticios ha dependido en gran parte de la mejor fuente a nivel local que son los archivos notariales; sin duda, son fuentes que requieren muchas horas de trabajo y por ello precisamente es recomendable revisar las tesis doctorales y artículos basados en estas fuentes que ya hemos citado en este ensayo bibliográfico.

En el futuro, por lo tanto, uno de los mayores retos para que se pueda avanzar en la reconstrucción de la historia bancaria y financiera de América Latina consiste en determinar de qué forma deben intentarse la reconstrucción de las series de tiempo, en primer lugar a partir de materiales de bancos individuales con fuentes de archivos y luego a partir de un debate teórico y metodológico entre especialistas sobre la extensión de los mercados monetarios y bancarios para evaluar la calidad de las estadísticas históricas disponibles o factibles de reconstruir. Con ello se podrán realizar las precisiones y acotaciones requeridas para que no se propaguen interpretaciones que no explican los problemas de manejo de la información en una época de temprana y compleja evolución de la banca en los distintos países y regiones. En este sentido, es conveniente que se vayan formando redes o colectivos de investigadores que pueden intercambiar puntos de vista sobre estas tareas, por lo que hemos elaborado la página web www.redhistoriabanca que incluye una extensa bibliografía de historia bancaria y vínculos de interés a expertos en historia bancaria así como bibliotecas y archivos pertinentes para este campo de estudio.

Bibliografía Especializada

Los textos que se presentan a continuación son extractos del ensayo bibliográfico del Dr. Carlos Marichal, profesor-investigador del Colegio de México. Descargue aquí el ensayo completo, ENSAYO BIBLIOGARFICO Dr. Carlos Marichal. En el futuro se irán agregando textos complementarios propuestos por los miembros del Comité editorial.

Bibliografía sobre crédito, moneda y temprana banca en Latinoamérica para los decenios 1820-1860

El estudio del crédito y los tempranos experimentos bancarios en América Latina necesariamente debe insertarse en el contexto de estudios más amplios de historia económica. Un estudio ya clásico sobre las economías latinoamericanas después de la independencia es Samuel Amaral y Leandro Prados de la Escosura, eds., La independencia de América Latina: Consecuencias económicas, Madrid, Alianza, 1993. Dos recientes interpretaciones revisionistas y analíticamente sugerentes son Jorge Gelman, ¿Crisis postcolonial en las economías sudamericanas? Los casos del Río de la Plata y Perú,” y Ernest Sánchez Santiro, “El desempeño de la economía mexicana tras la independencia, 1821-1870: nuevas evidencias e interpretaciones”, en Enrique Llopis y Carlos Marichal, eds., Nada excepcional: el crecimiento económico de Latinoamérica en la primera mitad del siglo XIX, Madrid y México, Marcial/Pons e Instituto Mora, 2009, pp.25-64 y pp. 65-110. Para un análisis histórico que vincula la historia política con la historia económica y fiscal, es de especial utilidad el estudio de José Carlos Chiaramonte, Mercaderes del litoral, Economía y sociedad en la provincia de Corrientes, primera mitad del siglo XIX, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 1991, que propone hipótesis innovadoras sobre el carácter incipiente de los estados nacionales y el predominio de la unidad provincia/región en la época.

Para un análisis comparativo de los sistemas monetarios poscoloniales véase A. Ibarra & B. Haubserger (eds), Moneda y Mercado: Ensayos sobre los origenes de los sistemas monetarios latinoamericanos, Siglos XVIII a XX, México, 2013. Innovadores son los trabajos de Alejandra Irigoin,” Las raíces monetarias de la fragmentación política de la América española en el siglo XIX. Historia Mexicana, LIX, (2010) 3, pp. 919‐979; y “The end of a silver era: global consequences of the breakdown of the Spanish silver peso standard”, The Journal of World History 20, 2 (2009), pp 207‐244; así como, “Gresham on Horseback. The monetary roots of Spanish America political fragmentation in the nineteenth century” Economic History Review, 62, 3, (2009), pp. 551‐575. También ver Alejandra Irigoin “Inconvertible Paper Money, Inflation and Economic Performance in Early Nineteenth Argentina”, Journal of Latin American Studies, vol. 32, no. 2 (mayo, 2000), pp. 333-359, basado en su tesis doctoral inédita. Una compilación comparativa sobre la transición de economía colonial a independiente en el Río de la Plata es Alejandra Irigoin y Roberto Schmit (eds), La desintegración de la economía colonial: comercio y moneda en el interior del espacio Rioplatense, 1800-1860 (Buenos Aires, 2003).

Desde el siglo XIX, diversos historiadores analizaron los experimentos monetarios y financieros en Argentina, en particular en el Estado de Buenos Aires en los primeros decenios después de la independencia, razón por lo cual existe un buen número de textos clásicos y modernos sobre esta temática. Uno de los estudios tempranos es Agustín De Vedia, El Banco Nacional: historia financiera de la República Argentina, 1811-1854, tomo 1, Buenos Aires, 1890 que debe complementarse con Nicolás Casarino, El Banco de la Provincia de Buenos Aires 1822-1922, Buenos Aires, 1923 y Horacio Juan Cuccorese, Historia del Banco de la Provincia de Buenos Aires , Buenos Aires, 1972.

Una excelente monografía ya clásica sobre los comerciantes británicos en Buenos Aires en el siglo XIX y su uso del crédito es la obra de Vera Reber “British Mercantile Houses in Buenos Aires, 1810-1880,” tesis doctoral, University of Wisconsin, 1972. Para una introducción a la hstoria del Banco de Descuentos de Buenos Aires (1822-1825), el Banco Nacional (1826-1834) y la Casa de Moneda (1835-1854), son esenciales los estudios de Samuel Amaral. “Comercio y crédito Buenos Aires, 1822-1826” América, 1977, no. 4, pp. 9-49; “El Banco Nacional y las finanzas de Buenos Aires” en VI Congreso Internacional de Historia de América. Buenos Aires: Academia Nacional de la Historia, 1982, vol. 5, pp. 415-429; y “El empréstito de Londres de 1824” Desarrollo Económico, 1984, vol. 23, no. 92, pp. 559-588. A su vez, es fundamental Samuel Amaral, The Rise of Capitalism on the Pampas: The Estancias of Buenos Aires, 1785-1870. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.

La bibliografía de historia bancaria en Brasil avanza con cierta rapidez. Como ya hemos indicado, existe un número bastante amplio de tesis de maestría y doctorado realizados en los últimos dos decenios en las universidades brasileñas sobre crédito y comercio en el siglo XIX que sugieren un proceso reciente e importante de avances en la historia económica y financiera de Brasil por las nuevas generaciones de investigadores.: pueden consultarse en línea en la página de la Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica: http://www.abphe.org.br/

Un estudio poco conocido pero excepcional sobre el crédito prebancario en Brasil en el siglo XIX es la tesis doctoral de Joseph James Ryan, Credit where Credit is Due: Lending and Borrowing in Rio de Janeiro, 1802—1900, tesis doctoral, University of California at Los Angeles, 2007. Un estudio clásico que incluye capítulos sobre el crédito en las plantaciones de café en Río de Janeiro es la obra magistral de Stanley Stein Vassouras: A Brazilian Coffee County, 1850-1890, Harvard University Press, 1958. Sobre el primer banco de Brasil (1808-1829) véase el estudio clásico de Carlos Manuel Peláez, “The Establishment of Banking Institutions in a Backward Economy: Brazil, 1800-1851”, Business History Review, (1975) vol. 49, no. 4, pp. 39-57; Théo Lobarinhas Piñeiro “Negociantes, independencia e o primeiro banco do Brasil: uma trajectoria de poder e grandes negócios en Tempo, (Universidade Federal Fluminense) vol, 8, no.15 (2003), pp.71-9; y del mismo autor “Política e crédito agrícola ano Brasil do século XIX”, en América Latina en la Historia Económica, no.6, julio- diciembre, 1996, pp.41-53.

Para la historia temprana del Banco do Brasil véase el novedoso ensayo de José Luis Cardoso, “Novos elementos para a história do Banco do Brasil (1808-1829): crónica de um fracasso anunciado: A new contribution to the history of the Bank of Brazil (1808-1829): chronicle of a foretold failure,” Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 30, nº 59, (2010) pp. 167-192. Todavía util es Carlos Manuel Pelaez, “The Establishment of Banking Institutions in a Backward Economy, Brazil, 1800-1851,” Business History review, vol. XLIX, no 4 (1975), pp.447-472. Una historia oficial del Banco do Brasil fue redactad por los juristas Afonso Arinos, Mello Franco y Cláudio Pacheco en varios volúmenes que actualmente puede consultarse en una versión digital resumida a partir de un enlace colgado en la página web del propio Banco do Brasil: http://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/LivroBB1.pdf?codigoMenu=1193&codigoRet=14956&bread=3_7 Varios trabajos tradicionales son: Victor Viana, O Banco do Brasil: sua formação seu engrandecimento. sua missã nacional, Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1926. Alfonso Arinos de Mello Franco, História do Banco do Brasil. 1808-1835, s.l., 1973. Vicente Paz Fontenla, História dos Bancos no Brasil, s.c. l, Rio de Janeiro, 1965. En 2010 el Banco do Brasil publicó una nueva síntesis titulada História do Banco do Brasil, Río de Janeiro, Banco do Brasil, 208 páginas.

Para las finanzas tempranas de Brasil a principios del siglo XIX véase Maria Teresa Ribeiro, “Economic policies and bankruptcy institutions: Brazil in a period of transition from colony to an independent nation,” EconomiA, Selecta, Brasılia , v.7, n.4, (2010), p.99–121. También es de mucha utilidad Marcelo Paiva Abreu y Luis A. Correa de Lago, “Property Rights and the Fiscal and Financial Systems in Brazil: Colonial Heritage and the Imperial Period” en M. Bordo y R. Cortes Conde, (eds.), From the Old to the New World: Monetary and Fiscal Institutions in the 17th through the 19th Centuries, Cambridge University Press, 2001, pp. 327-377. Un artículo importante para orientar al investigador interesado en el tema de las finanzas internacionales de Brasil en el siglo XIX es Caroline Shaw, ‘Rothschilds and Brazil: an introduction to sources in The Rothschild Archive’, Latin American Research Review, 40, no.l, ( febrero, 2005), 165-85.

La mejor introducción al análisis de los sistemas monetarios en Bolivia y países/regiones aledañas en los primeros decenios después de la independencia son los estudios de Antonio Mitre: Los patriarcas de la plata. Estructura socioeconómica de la minería boliviana en el siglo XIX (Lima, IEP, 1981) y El monedero de los Andes. Región económica y moneda boliviana en el siglo XIX, México, Instituto Mora, 2004, 2ª edición. También véase Alejandra Irigoin, “La desintegracion de la economia colonial en el Rio de la Plata: los efectos de la fragmentacion monetaria en Potosi y Buenos Aires, 1820 –1860” en Revista de Humanidades y Ciencias Sociales, Universidad Autónoma Gabriel Moreno, La Paz Bolivia, vol. 10, no. 1, (2004), pp. 77-148.

Sobre el sistema monetario y crediticio en el Chile independiente, véase René Millar Carvacho, Políticas y teorìas monetarias en Chile, 1810-1925, Santiago, Universidad Gabriela Mistral, 1994; Eduardo Cavieres, Comercio chileno y comerciantes ingleses, 1820-1880, Valparaíso, Universidad Católica, 1988; Pierre Vaysierre, Un siècle de capitalisme minier au Chili, 1830- 1930, Toulouse, CNRS, 1980; César Ross, “Origenes de la vida bancaria en chile (1811-1850), Revista Libertador O´Higgins, viii, no. 8, 1992, 19-57. Indispensable es la consulta de Sergio Vllalobos, Orígen y ascenso de la burguesía chilena, Santiago, Editorial Universitaria, 1987, síntesis de obras suyas mayores. Los clásicos sobre las casas comerciales en la primera mitad del siglo XIX son Eduardo Cavieres, Comercio chileno y comerciantes ingleses 1820-1880: un ciclo de Historia Económica, Valparaíso, Universidad Católica de Valparaíso, 1988 y del mismo autor “Estructura y funcionamiento de las sociedades comerciales de Valparaíso durante el siglo XIX (1820-1880)” en Cuadernos de Historia, nº 4, 1984.

Más recientemente, véase el remarcable trabajo de Manuel Llorca, The British Textile Trade in South America in the Nineteenth Century, Cambridge University Press, 2012, que utiliza el archivo de la casa de comerciantes banqueros Huth & Co., en Inglaterra, además de fuentes sobre muchas casas mercantiles, para aclarar aspectos poco conocidos pero fundamentales del crédito y los seguros en la primera mitad del siglo XIX en el mundo atlántico. El conocimiento de los temas bancarios comenzó a difundirse ampliamente en la prensa chilena en el decenio de 1840 como se confirma en el texto de Pedro Félix Vicuña, Cartas sobre bancos, recopiladas de las que ha insertado el Mercurio de Valparaiso, Imprenta del Mercurio, 1845

Sobre el comercio, los comerciantes y el crédito mercantil en Cuba en la primera mitad del siglo XIX véase José Antonio Piqueras, La esclavitud en las Españas: un lazo transatlántico, Madrid, Editorial Catarata, 2012; Antonio Santamaría García y Alejandro García Alvarez, Economía y colonia: la economía cubana y la relación con España, 1765-1902, Madrid, CSIS, 2004; y Roland T. Ely, Comerciantes cubanos del siglo XIX, La Habana, Ed. Librería Martí, 1961. Sobre fiscalidad y tempranos experimentos con papel moneda en el Caribe español véanse los diversos ensayos y estudios de caso en Inés Roldan de Montaud, ed., Las haciendas públicas en el Caribe hispano durante el siglo XIX, Madrid, CSIC, 2008. Sobre tempranas propuestas para la creación de bancos en Cuba, citamos a título de ejemplo, lo que es hoy un verdadero clásico de época: Jaime Badía, Cartas sobre los bancos de los Estados-Unidos, La Habana, Imprenta de Gobierno y de Marina, 1840.

Una síntesis del funcionamiento de los sistemas monetarios en el México después de la independencia se encuentra en José Antonio Batiz y José Enrique Covarrubias (eds.), La moneda en México, 1750-1920, México, Instituto Mora, 1998. Sobre el Banco de Amortización del Cobre (1837-1842) véanse las monografías de Javier Torres, “De monedas y motines: los problemas del cobre durante la primera república central de México, 1835-1842, tesis de maestría, UNAM, 1994, y José E Covarrubias, La moneda de cobre en México, 1760-1842, México, UNAM, 2000. Acerca del primero experimento con banca de inversión en América Latina, debe consultarse el estudio clásico de Robert Potash, El Banco de Avío de México: el fomento de la industria, 1821-1846, México, Fondo de Cultura Económica, 1959. Una antología de estudios sobre la banca temprana en México se encuentran en L. Ludlow y C. Marichal, eds., Banca y poder en México, 1800-1925, México, Grijalbo, 1986; de los mismos autores Un siglo de banca en México, Instituto Mora, 1998, incluye folletos de mediados del siglo XIX con propuestas tempranas para la formación de bancos.

Para estudios de caso de comerciantes prestamistas en México en la primera mitad del siglo XIX son de utilidad los ensayos en la obra colectiva Ciro Cardoso et al, Formación y desarrollo de la burguesía en México, Siglo XIX, México, Siglo XXI, 197. Para un buen estudio de casas comerciales británicas véase Hilarie Heath,”British comercial Houses in Mexico, 1821-1867”, Ph.D., London School of Economics and Political Science, 1988. El mejor estudio de una casa de comerciantes banqueros en el siglo XIX es, sin duda, David Walker, Parentesco, negocios y política: la familia Martínez del Río en México, 1823-1867, México, Alianza Mexicana, 1991. Pionero en el estudio del manejo del crédito público por los comerciantes fue el trabajo de Barbara Tenenbaum, México en la época de los agiotistas, 1820-1854, México, Fondo de Cultura Económica, 1987. Un estudio del crédito por casas de empeño es Marie Francois, A Culture of Everyday Credit: Housekeeping, Pawnbroking and Governance in Mexico City, 1750-1920 (University of Nebraska Press, 2006. Un estudio de referencia es Richard Salvucci, Politics, Markets and Mexico´s “London Debt”, 1823-1887, Cambridge University Press, 2009.

Un importante estudio sobre el crédito eclesiástico en el período es Francisco Cervantes, “De la impiedad y la usura: los capitales eclesiásticos y el crédito en Puebla, 1825-1863,”, tesis doctoral, El Colegio de México. 1992. Para un excelente trabajo sobre la Iglesia y el crédito en Michoacán durante la primera mitad del siglo XIX véase Margaret Chowning, “The Management of Church Wealth in Michoacán, Mexico, 1810-1856: Economic motivations and political implications,” Journal of Latin American Studies, 32 (1990), pp.459-497. Más recientemente véase la tesis doctoral de César Castañeda Vázquez del Mercado, Crédit et développement agricole à Valladolid de Michoacán, Mexique 1750-1860, Tesis doctoral, l’EHESS, Paris, 2006. También debe consultarse la monografía de Eugene Wiemers “Agricultural Credit in 19th Century Mexico: Orizaba and Córdoba, 1822-1871, Hispanic American Historical Review, 65, 3 (1985), pp. 519-546.Un trabajo muy útil para entender la transición del crédito colonial a los sistemas crediticios de la época independiente es el volumen editado por Leonor Ludlow y Jorge Silva, Los negocios y las ganancias: de la colonia al México moderno, México, Instituto Mora, 1993, que incluye una veintena de ensayos sobre crédito rural, eclesiástico, y urbano, casas de prestamistas y primitivos bancos.

Entre los estudios más importantes sobre el crédito y las finanzas en el Perú independiente se cuenta, en primer lugar, Alfonso Quiroz, La deuda defraudada: consolidación de 1850 y dominio económico en el Perú, Lima, 1987, el cual analiza los principales actores en las finanzas y comercio entre 1820 y 1850. También son de gran utilidad las obras de José Deustúa, La minería peruana y la iniciación de la República, Lima, 1986 y El embrujo de la plata. La economía social de la minería en el Perú del siglo XIX, Lima, Banco Central de Reserva del Perú/Instituto de Estudios Peruanos, 2009, De la misma manera es imprescindible la consulta de Paul Gootenberg, Between Silver and Guano: Comercial Policy and the State in Postindependence Peru, Princeton University Press, 1989. Sobre la historia monetaria en la época véase el volumen coordinado por Christine Hunefeldt, Apuntes sobre el proceso histórico de la moneda de Perú, 1820-1920, Banco Central de Reserva del Perú, 1990.

Emisiones de los diversos bancos latinoamericanos

Obras sobre historia bancaria latinoamericana para los decenios de 1850-1880

Argentina cuenta con una vieja tradición de estudios de historia bancaria desde mediados del siglo XIX en adelante. Un temprano clásico es Mariano Fragueiro, Organización del Crédito, (publicado originalmente en 1850) Buenos Aires, Editorial Raigal, 1954. También son de notable utilidad Octavio Garrigós, El Banco de la Provincia de Buenos Aires 1834-1874 , Buenos Aires, 1874, Sixto J. Quesda, Historia de los bancos modernos, 2 vols. Buenos Aires, 1901, y el volumen de 500 páginas de Emilio Hansen, La moneda argentina, estudio histórico, Barcelona, 1916. Una fuente legislativa y legal es Bancos y moneda: recopilación de leyes y decretos, 1854 a 1890, Buenos Aires, 1890.

Para conocer la relación entre banca y finanzas en el siglo XIX es indispensable comenzar con los estudios del historiador económico argentina contemporáneo más reconocido: véase Roberto Cortés Conde, Dinero, Deuda y Crísis: Evolución fiscal y monetaria en la Argentina 1862-1890, Buenos Aires, Sudamericana, 1989. Sobre el crédito ganadero otorgado por los comerciantes y por el Banco de la Provincia de Buenos Aires véase el estudio esplendido de Hilda Sabato, Capitalismo y ganadería en Buenos Aires: la fiebre del lanar, 1850-1890, Buenos Aires, Sudamericana, 1989, en particular su capítulo 7. Sobre el crédito y las tasas de interés en Córdoba desde mediados del siglo XIX véase F. Converso, “Los usos monetarios y las prácticas financieras. Córdoba, Argentina 1850-1900”, América Latina en la Historia Económica, vol 10, núm.1, (2003), pp. 51-86. Mucha información sobre los primeros bancos británicos en el Río de la Plata se encuentra en H. Ferns, Gran Bretaña y Argentina en el siglo XIX, Buenos Aires, Hachette, 1968, y sobre todo en la tesis doctoral inédita de Charles Jones, “British Financial Institutions in Argentina, 1860-1914,” Ph. D. thesis (University of Cambridge, 1973). Sobre la banca francesa en Argentina ver el magnífico estudio de Andrés Regalsky, Mercados, inversores y elites: las inversiones francesas en la Argentina, Buenos Aires, Universidad Tres de Febrero, 2002. Sobre el origen de los bancos en Rosario a mediados del siglo XIX véase el ensayo de Julio Martinez, “El Banco Mauá y Cia. : contribuición al estudio de su historia, Rosario”, 1964, monografía de 64 páginas. También es de utilidad para una bibliografía más extensa véase la revista electrónica de fuentes y archivos de Argentina: http://www.refa.org.ar/

Sobre el impacto de las crisis de 1866 y 1873 en el comercio y las finanzas argentinas ver el estudio pionero de José Carlos Chiaramonte, Nacionalismo y liberalismo económicos en Argentina, 1860-1880, Buenos Aires, Ehasa, 2012. Un estudio fundamental sobre moneda y banca en la época es Gerry Della Paolera y Alan Taylor , Tensando el ancla: la Caja de Conversión y la búsqueda de la estabilidad macroeconómica, 1880-1935, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 2003, cuyos primeros capítulos cubren los años de 1860-1880. Una monografía un poco añeja pero útil es Horacio Cuccorese, Historia de la conversión del papel moneda en Buenos Aires, 1861-1867, La Plata, Universidad Nacional de La Plata, 1959. Para monografías de instituciones véase Bolsa de Comercio en su centenario, 1854-1954, Buenos Aires, Bolsa de Comercio, 1954; y Feliz T. Garzon, Historia del Banco Provincia y Bano de Córdoba, Buenos Aires, Imprenta Mercateli, 1923. Un clásico es Andrés Lamas, Estudio histórico y científico del Banco de la Provincia de Buenos Aires, Buenos Aires, El Nacional, 1886. Para ensayos contemporáneos brillantes y críticos sobre las finanzas argentinas es indispensable la consulta de las obras de Juan Bautista Alberdi, por ejemplo, en sus Obras Selectas, Buenos Aires, Librería La Libertad, 1920, 18 vols, en particular el volumen 15 de Escritos económicos.

Para un acercamiento a la historia financiera y bancaria de Brasil en el siglo XIX , es fundamental la consulta de algunos clásicos sobre la historia monetaria y bancaria de ese país, entre los cuales se cuentan: Liberato Castro Carreira, Historia financeira do Brasil, Río de Janeiro, 1889; J. P. Calogeras, La Politique Monétaire du Brésil, (primera edición, Río de Janeiro, 1910) reedición Sao Paulo, Cia. Editora Nacional, 1960 ; y A. Cavalcanti, O Meio Circulante Nacional, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1893. Una joyita poco conocida es Candido Baptista de Oliveira, Systema Financial do Brasil, publicado en San Petersburgo en 1842, por el embajador de Brasil en Rusia: el ejemplar que consultamos, muy raro, está en la biblioteca del Banco do Brasil. Un clásico muy citado es Bernardo Souza Franco, Os bancos do Brasil: sua história, defeitos da organizaçao, e reforma do sistema bancário, Rio de Janeiro, 1848, reed., en Brasilia, Editora Universidades de Brasilia, 1984. Pero probablemente los trabajos más útiles de la época sobre la banca probablemente sean Sebastião Ferreira Soares, Esboço ou primeiros traços da crise commerciale da cidade do Rio de Janeiro em 10 de setembro de 1864, Rio de Janeiro, Almanake Laemmert, 1865, y su extrardinaria síntesis, Sebastião Ferreira Soares, Elementos de estatística compreendendo a teoria da ciência e a sua aplicação à estatística comercial do Brasil. Rio de Janeiro, Typographia Nacional, 1865, que analiza cada banco y sector bancario en esa época.

Una bibliografía amplia y actualizada de la historia bancaria de Brasil en los primeros tres cuartos del siglo XIX se encuentra en Carlos Gabriel Guimaraes, A Presença inglesa nas finanças e no comercio no Brasil Imperial: os casos da sociedad Bancária, Maú, MacGregor & Cia (1854-1866) e da firma inglesa Samuel Phillips & Cia (1808-1840), Río de Janerio, 2012. También véase del mismo autor “O Império e os bancos comerciais do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX: os casos do Banco Mauá, MacGregor & Cia., do Banco Rural e Hipotecário do Rio de Janeiro e do Banco Comercial e Agrícola”, en Anais do III Congresso Brasileiro de História Econômica que puede consultarse en http://www.abphe.org.br/congresso1999/Textos/CARL_4B.pdf A su vez, es altamente recomendable el detallado y muy sugerente trabajo de Thiago Fontelas Rosado Gambi, “A Banco da Ordem: política e finanças no imperio brasileiro, 1853-1866,” tesis doctoral, Universidad de São Paulo, 2010.
Es indispensable la consulta de las numerosas publicaciones de María Barbara Levy, pero hay que enfatizar en primer lugar su gran obra Historia da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, IBMEC, 1979); y con Ana María Andrade “A Gestão Monetária na Formaçao do Estado Nacional”, en Revista Brasileira do Mercado des Capitais, no.17, pp. 138-152, (maio/agosto, 1980), Rio de Janeiro; y “Fundamentos do Sistema Bancário no Brasil: 1834-1860”, Estudos Económicos, no. 15, pp. 17-48, (1985). Para una revisión de fuentes sobre la historia bancaria de Brasil véase Flavio Saes, “Fontes para a história dos bancos no Brasil” en América Latina en la Historia Económica, México, Instituto Mora, no. 3, pp. 63-72: disponible en línea en http://alhe.mora.edu.mx/sistema/hmiconsulta2.php?paso=1

Sobre el sistema monetario y bancario brasileño, es indispensable consultar la obra de Carlos Peláez and Wilson Suzigan, Historia monetaria do Brasil: Analise da politica, comportamento e instituçoes monetarias (Brasilia, Editora Universidade de Brasilia, 1976). Sobre el crédito, los mercados de capitales tempranos y la banca regional véase Flavio Saes, Crédito e Bancos no Desenvolvimento de Economic Paulista, 1850-1930 (Sao Paulo, 1986), así como Joseph Sweigart, Joseph Coffee factorage and the emergence of a Brazilian capital market, 1850-1888” Nueva York, 1987, y Anne G. Hanley, Capital markets in the coffee economy : financial institutions and economic change in São Paulo, Brazil, 1850-1905, Stanford Univeristy Press, 1995. Sobre los bancos en Bahía véase Thales de Azevedo y E. Q. Vieira Lins, Historia do Banco da Bahía, 1858-1958, Livraria José Olympio, Rio de Janeiro, 1969. También recomendamos El estúdio del crédito hipotecário por Renato Leite Marcondes, “O Financiamento Hipotecário da Cafeicultura noVale do Paraíba Paulista (1865-87),” Revista Brasileira de Economia, vol. 56, nº1, enero marzo, 2002. El historiador económico, William Summerhill, ha escrito numerosos estúdios pertinentes sobre La historia econômica brasileña, y tiene en prensa en Yale University Press, lo que promete ser obra fundamental sobre la historia de la deuda doméstica de Brasil durante el siglo XIX.

La obra más importante sobre los debates bancarios y la política financiera en Brasil a mediados del siglo XIX es, sin duda, André Arruda Villela “The Political Economy of Money and Banking in Brazil, 1850-1870” Ph..D thesis, London School of Economics (LSE), 1999, consultable en línea. Un excelente complemento es Ana María Ribeiro de Andrade, “1864: Conflito entre metalistas e pluralistas”, tesis de maestría, Instituto de Filosofía y Ciencias Sociales de la Universidade Federal do Río de Janeiro, octubre, 1987. Finalmente debe prestarse esoecial atención a aquellas bases de datos que permiten un acercamiento a la legislación económica, a los reportes oficiales sobre la banca, lãs memórias ministeriales y a los debates parlamentarios de la época, los cuales afortunadamente pueden consultarse en línea hoy en dia. Por ejemplo, véase Coleção das Leis do Império do Brasil, en versión electrónica en: http://bd.camara.gov.br/bd/ Asimismo para documentos oficiales y almanaques con mucha información sobre comercio y banca en el siglo XIX véase el sitio absoluto extraordinario, sin parangón en el resto de Latinoamérica: http://www.crl.edu/brazil

La mejor introducción al análisis de los sistemas monetarios en Bolivia y países/regiones aledañas en los primeros decenios después de la independencia son los estudios de Antonio Mitre: Los patriarcas de la plata. Estructura socioeconómica de la minería boliviana en el siglo XIX (Lima, IEP, 1981) y El monedero de los Andes. Región económica y moneda boliviana en el siglo XIX, México, Instituto Mora, 2004, 2ª edición. También véase Alejandra Irigoin, “La desintegracion de la economia colonial en el Rio de la Plata: los efectos de la fragmentacion monetaria en Potosi y Buenos Aires, 1820 –1860” en Revista de Humanidades y Ciencias Sociales, Universidad Autónoma Gabriel Moreno, La Paz Bolivia, vol. 10, no. 1, (2004), pp. 77-148.

Dos fuentes de utilidad para la historia del crédito a mediados del siglo XIX en Colombia son Richard Hyland, “The Secularization of Credit in the Canca Valley, Colombia 1851-1880,” Ph. D. thesis (University of California Berkeley, 1979), y Frank Safford, “Commerce and enterprise in Central Colombia, 1821-1870,” Ph. D. thesis (Columbia University, 1965). También esencial son las referencias a la relación entre crédito, hacienda y comercio en Marco Palacios, El café en Colombia: una historia económica, social y política, Bogotá, Planeta, El Colegio de México, 2002, 3ª edición.
Para la historia de la banca regional, la investigadora más prolífica que ha trabajado con más materiales de archivo es María Mercedes Botero Restrepo: véase, por ejemplo, su ensayo “La banca regional en Colombia (1872-1923): El caso de Antioquia,” en Carlos Marichal (coord.) número especial de la Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, titulado “Los bancos en América Latina en los siglos XIX y XXI”, (Bilbao, 2012), Archivo BBVA, no. 6, pp.77-98.

Sobre la temática de la banca libre en Colombia y el resto de América Latina es conveniente revisar en primer término los debates internacionales, resumidos muy eficazmente en Hugo Rockoff, The Free Banking Era: A Reexamination, Nueva York 1975; y Lawrence White, Free Banking in Britain: Theory, Experience and Debate, 1800-1845, Londres, 2008. Para estudios específicos sobre banca libre en Colombia deben consultarse L.M. Echeverri, “Banca libre: La experiencia colombiana en el siglo XIX”, en F. Sánchez (ed.), Ensayos de historia monetaria y bancaria de Colombia, Bogotá 1994, pp. 305–33; A. Hernández, La moneda en Colombia, Bogotá, 2001; Adolfo Meisel, “Free banking in Colombia”, en K. Dowd (ed.), The experience of free banking Nueva York, 1992, pp. 93–102; y J. Timoté, “Desempeño económico y régimen monetario colombiano en el siglo XIX: de la banca libre a la centralización”, Tesis de maestría en ciencias económicas, Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, 2010.

La principal fuente para la historia monetaria y bancaria de Colombia es Adolfo Meisel, et al, El Banco de la República: Antecedentes, Evolución y Estructura (Bogotá, Banco de la República, 1990), 2 vols., que debe ser complementado con Juan Santiago Correa R., Moneda y nación: del federalismo al centralismo económico en Colombia, 1850-1922, Bogotá, 2010 y por la excelente antologia de ensayos de expertos reunidos en Fabio Sánchez, ed., Ensayos de historia monetaria y bancaria de Colombia, Bogotá, 1994, que incluye -entre otros estudios formidables- el notable ensayo de Carmen Astrid Romero, “La banca privada en Bogotá (1870-1922)”. Indispensable también para la historia financiera colombiana en el siglo XIX es indispensable la consulta de Adolfo Meisel Roca y María Teresa Ramírez, eds., Economía Colombiana del Siglo XIX, Bogotá 2010, en particular los ensayos sobre finanzas y economía de Roberto Junguito, Mauricio Avella y de José Antonio Ocampo, respectivamente, todos los cuales cuentan con series de tiempo muy importantes.

La obra clásica más renombrada sobre la historia del sistema monetario y la banca en Chile en el siglo XIX es de Guillermo Subercaseaux, El Papel Moneda (Santiago de Chile, 1912); y por el mismo autor su obra History of Monetary Policy in Chile, Oxford, 1922. Otro estudio clásico sobre la banca es Luis Barros Borgoño, La Caja de Crédito Hipotecario. Su organización i réjimen económico, con un estudio sobre la constitución de la propiedad i el réjimen hipotecario. Santiago: Cervantes, 1912, 2 vols. Un estudio de síntesis fundamental es R. Millar Políticas y teorías monetarias en Chile, 1810-1925, Santiago, 1994. Una revisión comprensiva de la misma temática se encuentra en los estudios de Agustín Llona Rodrìguez, por ejemplo: “Chilean Monetary History, 1860-1925. An Overview”, en Revista de Historia Económica (Madrid) xv,1 (1997), 125-160; y su tesis doctoral “Chilean Monetary Policy, 1860-1925”, Ph.D., Boston University, 1990. Otro estudio importante es la tesis de maestría de Cesar Ross Orellana, “Concentración y especulación bancaria en Chile, 1860-1895”, Universidad de Chile, 1996, y su libro, Poder, Mercado y Estado: Los Bancos de Chile en el Siglo XIX, Santiago de Chile, 2003.

 

Un estudio penetrante y detallado del crédito en la industria minera chilena en el siglo XIX es Pierre Vaysierre, Un siècle de capitalisme minière an Chile, 1830-1930 (Paris, CNRS, 1980). Sobre el primer banco hipotecario ver Raúl Cordero Rebolledo. Historia de la Caja de Crédito Hipotecario, Imprenta Salesianos S.A. Santiago, 1999. Un estudio monográfico detallado sobre un comerciante banquero es Juan Eduardo Vargas Carriola, José Tomás Ramos Font, una fortuna chilena del siglo XIX, Santiago, 1988. Para un estudio de bancos y empresas a mediados del siglo XIX que complementa los trabajos de Eduardo Cavieres, ya citado, véase Robert B. Oppenheimer, “National Capital and National Development: financing Chile’s Central Valley Railroads,” Business History Review, vol. LVI, no.1, 1982, pp. 54-75. Para entender el impacto de la crisis de 1873 sobre la banca y otras empresas véase el ensayo de William Slater, “Chile and the World Depression of the 1870’s, Journal of Latin American Studies, II, no. 1, (mayo de 1979), pp. 67-99.

La obra de F. Fetter, Monetary Inflation in Chile, Princeton University Press, 1931, tradicionalmente era considerada una obra seminal de la historia monetaria chilena que propuso una crítica a la experiencia de la banca libre chilena como inherentemente inestable. Sin embargo, en las últimas décadas han surgido trabajos revisionistas que se han enfocado en estudiar más a fondo el episodio de banca libre en Chile en el período de 1860 a 1878. Entre ellos destacan los estudios de los investigadores Ignacio Muñoz Delaunoy, Una economía monetaria descentralizada: la “banca libre” chilena del siglo XIX, (tesis de licenciatura, Universidad Católica de Chile, 1998), consultable en línea, así como el trabajo de I. Briones Rojas, Banque libre : de l’idée à la réalité : le cas du Chili, 1860-1898, tesis de doctorado en París, defendida en 2004, y la monografía de los profesores P. Jeftanovic y R. Lüders, La Banca Libre en Chile, Santiago, la Pontificia Universidad Católica de Chile , 2006.

La historiografía sobre la banca en Centroamérica es todavía relativamente escasa pero deben destacarse textos importantes, como son Rufino Pacheco, Ciento Cinco Años de Vida Bancaria en Costa Rica (San José de Costa Rica, 1958); Bernardo Villalobos Vega, Bancos emisores y bancos hipotecarios en Costa Rica, 1850-1910 , San José de Costa Rica, 1981; y José R. Corrales El Banco Anglo Costarricense y el desarrollo económico de Costa Rica, 1863-1914, San José, Editorial de la Universidad de Costa Rica, 2000. Asimismo son fundamentales los trabajos de Rodrigo Quesada Monge, entre ellos su ensayo “Costa Rica, 1860-1890: Café, Bancos y Crecimiento Económico, en Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, no. 6, 2012, (Archivo Histórico BBVA, Bilbao), pp.99-128.

Sobre la historia bancaria de Cuba véase, en primer término, Inés Roldán, La banca de emisión en Cuba, 1856–1898, Madrid, Banco de España, 2004. También es de utilidad Susan J. Fernánez, Encumbered Cuba: Capital markets and revolt, 1878-1895, Gainesville, University of florida Press, 2002. Asimismo véase la gran síntesis de Carlos Tablada y Galia Castelló, La historia de la banca en Cuba: del siglo XIX al XXI, La Habana, Editorial de Ciencias Sociales, 2007, vol. 1 “La Colonia”; y el notable volumen de Francisco Comin Comín, Angles Pascual Martínez Soto ye Inés Roldán, Las cajas de ahorro de las provincias de Ultramar, 1840-1898, Madrid, 2010. De manera complementaria es importante consultar Inés Roldán “El Banco Español de La Habana, 1856-1898: historia de un emisor colonial,” en Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, Archivo BBVA, no. 6, 2012, pp.183-219. Sobre Puerto Rico véase Angel Pascual Martínez Soto, “Los orígenes del crédito y las instituciones bancarias en Puerto Rico, 1814-1878 en Revista de la Historia de la Economía y de la Empresa, Archivo BBVA, no. 6, 2012, pp.219-256.

La historia bancaria de Ecuador cuenta hoy con una excelente obra de síntesis de Wilson Miño Grijalva, Breve historia bancaria del Ecuador, Quito, Corporación Editorial Nacional, 2008. Para visiones generales que abordan crédito y banca en el siglo XIX véase Luis Alberto Corbo, Historia monetaria y cambiaria del Ecuador desde la época colonial. Quito, Banco Central del Ecuador, 1953; Julio Estrada Ycaza, Los Bancos del siglo XIX. Guayaquil, Archivo Histórico de Guayas, 1976; y Linda Alexander Rodríguez, The Search for Public Policy: Regional Politics and Government Finances in Ecuador, 1830-1940, Berkeley, University of California Press, 1985.

Los numerosos estudios de Leonor Ludlow ofrecen una visión amplia de la banca mexicana en el siglo XIX, incluyendo su tesis doctoral, “Las dinastías financieras en la Ciudad de México: de la libertad comercial a la reforma liberal”, tesis doctoral, El Colegio de Michoacán, 1995. También véase, dentro de su amplia producción, su ensayo “La disputa financiera por el imperio de Maximiliano y los proyectos de fundación de instituciones de crédito (1863-1867)”, en Historia Mexicana, XLVII:4 (188) (abr.-jun. 2001), pp. 765-805; y “Nacimiento y desarrollo del Banco Nacional de México, 1884-1915”, en C. Marichal y P . Tedde, coords., La formación de los bancos centrales en España y América Latina, siglos XIX y XX, Banco de España, Madrid, pp.159-178.

Sobre la lenta formación de mercados de capitales en México en el siglo XIX véase Carlos Marichal, “Obstacles to the Development of Capital Markets in Mexico in the Nineteenth Century”, en Stephen Haber, ed., How Latin America Fell Behind, Stanford University Press, 1997 pp. 118-145, texto traducido como “Obstáculos para el desarrollo del mercado de capitales en el México del siglo XIX”, en Jorge Silva Riquer, Juan Carlos Grosso y Carmen Yuste (comps.), Circuitos mercantiles y mercados en Latinoamérica, siglos XVIII-XIX, México, IIH-UNAM, Instituto Mora, 1995, pp. 500-561. Para el último cuarto del siglo véase Noel Maurer, The Power and the Money: Credible Commitments and the Financial System in Mexico, 1876-1932, Stanford University Press, 2006, y Mónica Gómez, “Un sistema bancario con emisión de billetes por empresarios privados: el comportamiento del Banco Nacional de México en el proceso de creación de dinero, 1884-1910,” Tesis de doctorado en historia, El Colegio de México, 2001. Sobre los comerciantes banqueros y los primeros bancos regionales mexicanos deben consultarse los numerosos estudios de Mario Cerutti, entre los cuales citamos aquí solamente Burguesía, capitales e industria en el norte de México, 1850-1910, México, Alianza/UANL, 1992. De notable utilidad son ochos estudios de caso por sendos historiadores económicos en el volumen de Mario Cerutti y Carlos Marichal, comps., La Banca regional en México, 1870-1930, México, Fondo de Cultura Económica/El Colegio de México, 2003. Para un estudio sobre el crédito no bancario en esta época véase Juliette Levy The Making of a Market: Credit, Henequen and Notaries in Yucatán, 1850-1900, Pennsylvania State University Press, 2012.

Una amplia revisión historiográfica sobre la banca en México es Gustavo del Angel y Carlos Marichal, “Poder y crisis: Historiografía reciente del crédito y la banca en México, siglos XIX y XX”, en Historia Mexicana, LII, No. 3, (2003), pp. 677-724. Un volumen con una decena de ensayos sobre la temprana banca en México es Leonor Ludlow y Carlos Marichal eds., La banca en México, 1820-1920, México, Instituto Mora, 1998. Un panorama importante del crédito en el siglo XIX es Paolo Riguzzi, “Los pobres por pobres, los ricos por ignorancia: el mercado financiero en México, 1860-1925, las razones de una ausencia,” en M.Carmagnani, A.Hernández Chávez y R. Romano (coords.), Para una historia de América Latina. Volumen II, Los nudos, Fondo de Cultura Económica/El Colegio de México, 1999, pp. pp.344-373. Los primeros experimentos de creación de banca privada en forma de sociedades anónimas en México se dieron en la época del Imperio de Maximiliano: debe consultarse la historia Historia del Banco de Londres y México, 1864-1964, Mexico, 1964. Para una visión panorámica véase Leonor Ludlow “La primera etapa de formación bancaria, 1864-1897”, en Leonor Ludlow y Jorge Silva, (comps.): Los negocios y las ganancias: de la colonia al México moderno, Instituto Mora, México, 1993. Asimismo véase Carlos Marichal y Paolo Riguzzi, “Bancos y banqueros europeos en México, 1864-1933”, en Sandra Kuntz Ficker y Horst Pietschmann (eds.), México y la Economía Atlántica (siglos XVIII-XX), México, El Colegio de México, 2006, pp. 207-237.

Un estudio de la historia económica del Perú con mucha información fisal y financiera es Carlos Contreras, ed., Historia ecónomica de Perú, Banco Central de Reserva del Perú, 2010, que puede consultarse en línea. Igualmente importante es el libro de Contreras La economía pública en el Perú después del guano y del salitre, Lima, Banco Central de Reserva de Perú/IEP, 2012, el cual incluye un análisis penetrante e información casi exhaustiva sobre la fiscalidad del Perú en el siglo XIX. El libro clásico de referencia sobre los primeros bancos peruanos es de Carlos Camprubi Alcazar, Historia de los bancos en el Perú, 1860-1879, Lima, s.p.i, 1957 que contiene una gran cantidad de información extraída principalmente de la prensa contemporánea, de las actas legislativas, folletos y libros de época.

Sin duda los trabajos más completos sobre la historia bancaria del Perú son los de Alfonso W. Quiroz, Banqueros en conflicto: Estructura financiera y economía peruana, 1884-1930, Lima, Centro de Investigación de la Universidad del Pacifico, 1989; y del mismo autor, Domestic and Foreign Finance in Peru, 1850-1950: Financing Visions of Development, Pittsburg University Press, 1993. Para una bibliografía muy amplia sobre las finanzas peruanas en el siglo XIX véanse las treinta páginas de referencias al final de otro gran libro de Quiroz, Corrupt Circles: A Hisotry of Unbound Graft in Peru, Baltimore, Johns Hopkins University Press, 2008. Para un estudio basada en fuentes francesas y peruanas sobre la relación entre banca y deuda en la época del guano, véase el estudio clásico de Heraclio Bonilla, Guano y burguesía en el Perú, Lima, IEP, 1974, entre las numerosas obras pertinentes de este historiador prolífico. Para el pensamiento económico de la época, es de gran utilidad para entender los proyectos financieros véase Paul Gootenberg, Imagining Development: Economic Ideas in Peru´s ficticious “Prosperity” of Guano, 1840-1880, Berkeley, University California Press, 1993.

Sobre las finanzas del Uruguay en el siglo XIX es indispensable repasar las obras clásicas del político e intelectual de la época, Eduardo Acevedo, entre ellas, Notas y apuntes: Contribución al estudio de la historia económica y financiera de la República Oriental del Uruguay, Montevideo, El Siglo Ilustrado, 1903, 2 vols. Sobre la historia del Banco Mauá en Uruguay es de gran utilidad la correspondencia de Andrés Lamas con Mauá publicada por Lidia Besouchet, Mauá y su época, Buenos Aires, 1940, con traducción y edición en Sao Paulo en 1942. Información sobre los sistemas crediticios en los primeros ocho decenios del siglo XIX se encuentra en la obra clásica de Benjamín Nahum y Pedro Barran, Historia rural del Uruguay, Montevideo, Ediciones de la Banda Oriental, 1970-1972, vol. 1 y 2. Indispensable la consulta de las monografías extremadamente detalladas (de más de mil páginas) sobre los orígenes de la banca en el Uruguay a mediados del siglo XIX de Juan E. Pivel Devoto, “Contribución a la historia económica y financiera del Uruguay. Los Bancos, 1824-1868” en Revista Histórica, XLVIII, vol. 48, no. 142, (Montevideo, 1976), pp.1-428; y “Contribución a la historia económica y financiera del Uruguay. Los Bancos, 1868-1876” en Revista Histórica, LXXII, vol.51, no. 151, (Montevideo, 1979), pp.1-1047.

La revisión historiográfica de la banca uruguaya más amplia es la de Raúl Jacob “La historia de los bancos en Uruguay: balance y perspectivas”, en América Latina en la Historia Económica, México, Instituto Mora, no. 3, pp.15-28 (1995) disponible en línea en http://alhe.mora.edu.mx/index3.html. En dicho trabajo Jacob señala que existen dos caminos principales para profundizar en la historia bancaria, la primera siendo la elegida por Devoto que utiliza memorias oficiales, debates parlamentarios, folletos y prensa para reconstruir el marco institucional de la banca en el tiempo. En cambio, para una historia macroeconómica detallada de tipo cuantitativa y cualitativa se requiere acceso a un gran archivo de un banco en el largo plazo. Una buena opción sería contar con acceso a los papeles históricos del Banco Comercial, con sede en Montevideo desde 1858 hasta nuestros días, pero los directivos aún no facilitan a los historiadores la consulta de ese gran patrimonio histórico y cultural. Otra fuente fundamental para los investigadores que aún no se explota consiste en los abundantes archivos del efímero pero poderoso Banco Nacional (1887-1891), cuyos documentos se guardan en el Archivo Nacional en Montevideo.

Es escasa la literatura de historia bancaria sobre Venezuela pero véase el ensayo de Nikita Harwich Ballenilla, Formación y crisis de un sistema financiero nacional: Banca y Estado en Venezuela, 1830-1940, Caracas, Ed. Buriá, 1986. También véase David Belloso Rossell, Historia del Banco de Maracaibo y Tomás Carillo Batalla, Moneda y crédito en Venezuela, Caracas, Banco Central de Venezuela, 1964, 2 vols.

Estudios cuantitativos de la moneda y banca Latinoamérica en el siglo XIX

Son relativamente escasos los estudios cuantitativos sobre la evolución de los sistemas monetarios y la banca en el siglo XIX por diversos motivos. El primero tiene que ver con la no existencia de banca central en la época y la consiguiente falta de seguimiento de estas variables por alguna institución supervisora y reguladora. Antes de fines de siglo los gobiernos no solían crear organismos específicos de seguimiento del sector bancario. Por consiguiente, las fuentes primarias principales para los mayores bancos son sus reportes mensuales y/o anuales publicadas o contenidas en la prensa durante la segunda mitad del siglo XIX, pero la tarea de reconstruir series contabilidades confiables es una tarea en ciernes. Uno de los mejores ejemplos es el estudio de Mónica Gómez “Un sistema bancario con emisión de billetes por empresarios privados: el comportamiento del Banco Nacional de México en el proceso de creación dinero: México 1884-1910,” tesis doctoral, El Colegio de México, 2001; una parte de las series estadísticas se encuentran en línea. Para otros países de Latinoamérica varios investigadores han realizado trabajos pioneros – cada vez más detallados al acercar sus indagaciones al siglo XX- como son las obras de Carlos Peláez y Wilson Suzigan y Raymond Goldsmith para Brasil, Roberto Cortes Conde, Alejandra Irigoin, Gerardo Della Paolera y Taylor para Argentina, René Millar Carvacho para Chile, Antonio Mitre para Bolivia, y un equipo de investigadores del Banco Central de la Reserva en Perú, entre otros.
Sin embargo, uno de mayores problemas que se observa en los esfuerzos por reconstruir series monetarias y financieras nacionales para el siglo XIX, especialmente antes de 1880, consiste en discutir la propia idea de mercados nacionales. La construcción de series monetarias nacionales presupone la existencia de un mercado cohesionado y homogéneo en la que todos los participantes (emisores de billetes) tienen cabida. Es frecuente que así se tienda a sumar la emisión de cada banco y argumentar que esa suma, constituye la masa monetaria circulante, pero ello puede resultar muy engañoso para mercados altamente fragmentados o en los que los participantes tienen poca o nula presencia en regiones ajenas a su lugar base de operación. Por ejemplo, para el caso de Chile, aunque el problema no se menciona explícitamente en la literatura, buena parte de los textos de historia financiera asumen la existencia de un mercado nacional de facto (focalizado en Santiago y Valparaíso) y por eso tienen poco interés en desarrollar el problema. Para el caso colombiano, en cambio, los autores reconocen la existencia de mercados fragmentados y reconocen la dificultad de estimar series monetarias nacionales. Es más, la escasez de trabajos que estudien a Colombia como un todo, habla del reconocimiento de este problema. En algunos otros países, la reconstrucción de los sistemas crediticios ha dependido en gran parte de la mejor fuente a nivel local que son los archivos notariales; sin duda, son fuentes que requieren muchas horas de trabajo y por ello precisamente es recomendable revisar las tesis doctorales y artículos basados en estas fuentes que ya hemos citado en este ensayo bibliográfico.

En el futuro, por lo tanto, uno de los mayores retos para que se pueda avanzar en la reconstrucción de la historia bancaria y financiera de América Latina consiste en determinar de qué forma deben intentarse la reconstrucción de las series de tiempo, en primer lugar a partir de materiales de bancos individuales con fuentes de archivos y luego a partir de un debate teórico y metodológico entre especialistas sobre la extensión de los mercados monetarios y bancarios para evaluar la calidad de las estadísticas históricas disponibles o factibles de reconstruir. Con ello se podrán realizar las precisiones y acotaciones requeridas para que no se propaguen interpretaciones que no explican los problemas de manejo de la información en una época de temprana y compleja evolución de la banca en los distintos países y regiones. En este sentido, es conveniente que se vayan formando redes o colectivos de investigadores que pueden intercambiar puntos de vista sobre estas tareas, por lo que hemos elaborado la página web www.redhistoriabanca que incluye una extensa bibliografía de historia bancaria y vínculos de interés a expertos en historia bancaria así como bibliotecas y archivos pertinentes para este campo de estudio.